domingo, 4 de novembro de 2007

Longevidade...!

Dizem que a vida é curta...

Mas em que sentido?

Viver quinze anos é pouco...

Mas esperar algo por quinze anos é uma eternidade!

Aproveitar a vida até os trinta é pouco...

Aguardar um acontecimento por trinta anos é atraso de vida!

Então a longevidade não deveria ser calculada em anos...

E sim em fases, oportunidades, acontecimentos!

Dez anos é bastante tempo... mas é só isso que dura a infância!

Muito tempo ou pouco tempo, depende dos acontecimentos...!

É na infância das descobertas...

Nas meninices das travessuras... Nos castigos e nada pode...

Que a vida de criança aos dez anos é encerrada...

Nesses dez anos levamos a vida tentando absorver tudo...

Querendo crescer logo... Reclamando do nada pode...

Pouco aproveitando o que pode...!

Vem a pré-adolescência toda gasta à espera da controvérsia adolescência...

Fase dos amores... da rebeldia...

Do tudo quer... mas nem sempre tem...!

E mais uma vez, uma vida desperdiçada desejando ser logo adulto para poder tudo...!

E lá vamos nós, adultos, maiores e vacinados...

Grandes responsabilidades... pressão, corre-corre e desejo de ficar mais maduro e experiente o quanto antes...!

E quando chega a meia idade, a caminho da velhice, lá estamos nós desejando a infância de novo...

Sonhando com uma adolescência que acabou rápido, com uma juventude que não volta...

Toda essa trajetória mostra que a vida pode ser longa, desde que bem vivida...

Algumas coisas só se faz na juventude, outras só caem bem na adolescência...

Há aquelas que só os jovens podem...

E são essas fases que inicialmente queremos antecipar, e posteriormente retornar que fazem a vida curta.

Precisamos parar de gastar o tempo desejando adiantar, para não perder tempo querendo voltar...

Vivendo cada fase, aproveitando bem as oportunidades e usufruindo dos acontecimentos viveremos mais e descobriremos que a vida não é curta...

E sim suficiente para nos realizarmos...

Na medida certa para sermos felizes...!


Adriana Carla Ribas da Cruz Santos (22/12/2006 - 21:46h)

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo, tive a impressão de ter sido escrito por mim