quinta-feira, 29 de maio de 2008

Alfabeto dinâmico do amor...

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Cada letra uma palavra...
Um significado que descreve o que penso...
Quero e sinto quando estou apaixonada...
Quando estou amando...!
Alegria... Invade meu coração...
Beijo... É o que mais quero...
Carinho... Reforça a relação...!
Desejo... Arde em chama...
Eterno... Enquanto dure...
Felicidade... Inevitável quando se ama...!
Gostoso... É como tudo fica...
Histórico... Quando amo faço história...
Ilimitado... Use e abuse...
Jardim... A vida fica florida...
Lazer... O amor é um parque de diversões...
Movimento... Corpo... Alma... Coração... Mente...
Necessário... Dá um novo significado à vida...
Ofegante... Ficar sem fôlego de tanto amor...
Perfeito... Fala por si só...
Quente... Em qualquer estação...
Radiante... É como me sinto...
Suspiro... Provocado a todo instante...
Talento... Necessário para entender e aceitar o amor...
Usufruir... De tudo que o amor oferece...
Vida... Tem mais sentido...
Xaveco... Um eterno flerte...
Zonzo... Perco até a razão...!
O amor tem pra cada letra muitos outros significados...
Pois ele é de muitas formas interpretado...
Cada pessoa dando um sentido para a vida...
Arranjando um motivo para amar...
Buscando a palavra certa para traduzir...
Procurando decifrar cada sensação...
Tentando entender o que é sentir...
Tentando expressar tudo que vai no coração...!
Às vezes tentando fugir... Tentando escapar...
Mas no fundo querendo aprender...
A conjugação do verbo amar...
Compreendendo como é bom se apaixonar...!
E finalmente descobrindo em cada palavra...
Em cada letra... O verdadeiro valor...
Do alfabeto do amor...!

AC Ribas 12/02/2008 – 18:00h.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Odeio...

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Odeio me importar com você...
Com o que pensa... o que faz...
O que diz... o que quer... o que sente...!
Odeio permitir que você...
Me faça sofrer... Chorar... Desistir...!
Odeio deixar que você me magoe...
Me manipule... Me ofenda... Me machuque...!
Odeio gostar de você...
Sentir atração... Te querer... Não te deixar...!
Odeio aceitar que você...
Me dispense quando quer...
Me possua quando quiser...!
Odeio consentir que você faça e desfaça...
Que você use e abuse dos meus sentimentos...
Odeio fechar os olhos pra não ver sua pirraça...
Odeio abandonar o meu ser... só pra ser você...
Odeio me afastar de mim e minha essência perder...
So porque esse é o preço a pagar pra te ter...!
Odeio você por me sacanear...
Me joga fora e quando vou me puxa de volta...
Só pra ter o prazer de novamente me descartar...!
Mas principalmente... Acima de tudo isso...
Eu me odeio... Odeio não controlar meu coração...
Odeio não desistir de tudo... Ficar omisso...
Odeio admitir minha total indecisão...!
Odeio ficar num relacionamento falido...
Odeio não ter coragem para me decidir...
Odeio todas as segundas chances que você já tenha pedido...
Odeio não me libertar de você e partir...!
Odeio você nunca me entender...
Odeio ter sempre que explicar...
Odeio você nunca ceder...
Odeio com você não terminar...
Odeio suas grosserias tolerar...
Odeio não entender o que me prende a você...
Odeio ser sempre eu a recuar...!
Odeio até a esperança que tenho...
De que você vai mudar...
Que eu vou deixar de te amar...
Que ainda hoje vou com você terminar...!
Eu sei que esse dia vai chegar...
Só acho que não precisava demorar...
Pois hoje você não ta nem aí...
Mas amanhã você vai chorar...
Pois eu terei partido e te deixado...
Você vai sofrer... Se arrepender...
Mas então será tarde pra você...!
O ódio terá passado... Só sentirei amor...
Por mim... Por ti... Pelos outros...
Amor sem compromisso... Puro e sem dor...!

AC Ribas 10/02/08 – 18:37h

Diva

Resumo

José de Alencar


Aos quatorze anos Emília era feia, tinha já altura de mulher em talhe de criança e uma excessiva magreza. “A óssea estrutura do talhe tinha nas espáduas, no peito e nos cotovelos, agudas saliências, que davam ao corpo uma aspereza hirta. Era uma boneca, desconjuntada amiúdo pelo gesto ao mesmo tempo brusco e tímido”.“A testa era comprimida sob as pastas batidas do cabelo, que repuxavam duas tranças compridas e espessas. Restava apenas uma nesga de fisionomia para os olhos, o nariz e a boca. Esta rasgava a maxila de uma orelha à outra. O nariz romano seria bonito em outro semblante mais regular. Os olhos negros e desmedidamente grandes afundavam na penumbra do sobrolho sempre carregado, como buracos, pelas órbitas.”
Um dia Emilia adoece e o Sr. Duarte seu pai manda chamar um médico. Dr. Augusto é chamado para atendê-la, ao encostar o ouvido em seu peito para escutar-lhe o coração, ela acorda e fica indignada com seu atrevimento. Seu pai, um viúvo muito rico que ama sua família, tenta convencê-la a permitir o exame, mas ela recusa, pois é extremamente mimada e habituada a ter todas suas vontades satisfeitas. Ela está com pneumonia, Dr. Augusto se aproveita dos momentos em que ela dorme para escutar-lhe o pulso, e consegue após muita luta salvar-lhe a vida. Não aceita ser pago por isso, ficando o Sr. Duarte em dívida com ele.
Ele viaja para a Europa e retorna alguns anos depois, vai visitar o Sr. Duarte, encontra Emilia e fica deslumbrado com sua transformação. Ela tinha agora dezessete anos, era alta e esbelta. “Não era alva, também não era morena. Tinha sua tez a cor das pétalas da magnólia, quando vão desfalecendo ao beijo do sol”. Fica impressionado com tanta beleza, ao cumprimentá-la ela o destrata, ele acha que ela não se lembra quem é ele.
Encontram-se num baile ele a convida para dançar, ela recusa e logo em seguida aceita o convite de outro rapaz, Augusto sente-se humilhado. Todas as vezes que se encontravam, ela o tratava mal, se esquivava de seus cumprimentos.
D. Leocádia tia de Emilia, conta todo o zelo com que o Dr. Augusto havia cuidado dela e da dívida de gratidão que devem ter.
É convidado para jantar em sua casa. Ela se desculpa por tê-lo tratado tão mal todo esse tempo, e confessa que sempre teve gratidão por ele.
Encontram-se num baile, dançam e conversam. Ele percebe que a ama e decide comprar uma chácara próximo a casa dela para poder vê-la mais vezes.
Augusto se declara, Emília diz não o amar. Depois disso começa a evitá-lo. Em um baile ele presencia vários homens se declarando pra ela e fica enciumado, encontram-se e ele pergunta se ela ama algum daqueles homens, ela diz que não e ele pede para que não permita mais que eles se declarem, ela se recusa. Ele decide se afastar dela. Passado algum tempo ela decide se afastar dos seus pretendentes e dedicar-se só a ele deixando-o muito feliz por dois meses.
Ela começa a mostrar tédio, quando ele chega a casa dela ela está de saída e trata-o com desdém dizendo que vai ao teatro, ele teme perdê-la novamente para o mundo e diante da frieza de seu tratamento Augusto renega seu amor por ela. Ele vai embora acreditando ter deixado de amar Emilia.
Encontram-se em um jantar e ela o provoca, ele aperta o braço dela ate deixar roxo, dizendo ser homem de brio.
Após alguns outros encontros e mútuas ofensas, ele diz que nunca a amou e sim teve interesse em seu dote pois o sr Duarte era milionário e portanto lhe daria um dote de um milhão. Com essa confissão ele espera conseguir humilhá-la, mas ao invés disso ela não acredita e afirma que ele a ama e que ela nunca irá amá-lo. Ele se revolta, confessa seu amor, mas diz ser um amor cheio de ódio, tenta beijá-la e bate em seu rosto. Ele segurou fortemente seu pulso machucando-a ela se ajoelha com a dor, ele a solta e vai embora, de joelhos e chorando ela pede perdão e declara que o ama. Ele foge.
No dia seguinte recebe uma carta de Emília declarando todo seu amor. Augusto vai ao seu encontro e ela repete inúmeras vezes que o ama, ele aceita que ainda ama Emilia e se casam.