quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dom casmurro

Resumo da Obra de Machado de Assis

Vivendo no Engenho Novo, um subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, quase recluso em sua casa, Bento de Albuquerque Santiago, com cerca de 54 anos e conhecido pela alcunha de Dom Casmurro por seu gosto pelo isolamento, decide escrever sua vida.Nascido em 1842, filho de Pedro de Albuquerque Santiago e de D. Maria da Glória Fernandes Santiago. Seu pai morre alguns anos depois.Numa tarde de novembro de 1857, ao entrar em casa Bentinho, ouve uma conversa entre sua mãe D. Glória “tinha quarenta e dois anos de idade. Era ainda bonita e moça, e o agregado José Dias,” “ele era magro, chupado, com um princípio de calva”, teria os seus cinqüenta e cinco anos, e morava com a família desde os tempos de ltaguaí, fica sabendo que sua mãe mantém firme na intenção de colocá-lo no seminário a fim de seguir a carreira eclesiástica, segundo promessa que fizera a Deus caso tivesse um segundo filho varão, já que o primeiro morrera ao nascer.Bentinho fica arrasado, pois é apaixonado por Capitolina Pádua, jovem de quatorze anos, alta, forte e cheia, cabelos grossos, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo, que morava na casa ao lado. Tio Cosme, um viúvo, gordo e pesado, que tinha a respiração curta e os olhos dorminhocos, irmão de D. Glória e advogado aposentado que vivia na casa desde que seu cunhado falecera, e a prima Justina, também viúva, quadragenária, magra e pálida, boca fina e olhos curiosos, que, há muitos anos, morava com a mãe de Bentinho, procuram não se envolver no problema.Bentinho tenta convencer a mãe de que não tem vocação, não adianta, mas ela promete que se dentro de dois anos não revelasse vocação para o sacerdócio estaria livre para seguir outra carreira. Antes da partida de Bentinho, este e Capitu juram casar-se.No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Sousa Escobar um rapaz esbelto, olhos claros, filho de um advogado de Curitiba. Os dois tornam-se amigos e confidentes. Bentinho continuava seus esforços para sair do seminário. A solução partiu de Escobar. Segundo este, D. Glória prometera a Deus dar-lhe um sacerdote, mas isto não queria dizer que o mesmo deveria ser necessariamente seu filho. Sugeriu então que ela adotasse algum órfão e lhe custeasse os estudos. A solução foi considerada satisfatória. Livre do problema, Bentinho deixa o seminário com cerca de 17 anos e vai a São Paulo estudar, tornando-se, cinco anos depois, o advogado Bento de Albuquerque Santiago. Escobar, que também saíra do seminário, torna-se um comerciante bem-sucedido, vindo a casar com Sancha, amiga e colega de escola de Capitu. Bento e Capitu finalmente casam, passando a morar no bairro da Glória. O escritório de advocacia progride e a felicidade do casal seria completa não fosse a demora em nascer um filho. Escobar e Sancha, tinham tido uma filha, batizada com o nome de Capitolina. Depois de alguns anos, nasce Ezequiel, assim chamado para retribuir a gentileza do casal de amigos, que dera à filha o nome da amiga de Sancha.Ezequiel revela-se uma criança inquieta e curiosa, tornando-se a alegria dos pais e servindo para estreitar ainda mais as relações de amizade entre os dois casais. Os pais chegam a falar na possibilidade de Ezequiel e Capituzinha, como era chamada a pequena Capitolina, virem a se casar.Em 1871 Escobar, que gostava de nadar, morre afogado. No enterro, Capitu, que amparava Sancha, olha tão fixamente e com tal expressão para Escobar morto que Bento, que era muito ciumento, fica abalado. Sancha retira-se em seguida para a casa dos parentes no Paraná. Advertido pela própria Capitu, Bento começa a perceber as semelhanças de Ezequiel com Escobar. Alguns dos gestos já lhe iam ficando mais repetidos, como os das mãos e pés de Escobar, ultimamente, até apanhara o modo de voltar a cabeça deste, quando falava, e o de deixá-la cair, quando ria. À medida que o menino cresce, estas semelhanças aumentam. As relações entre Bento e Capitu deterioram-se rapidamente. A solução de colocar Ezequiel num internato não se revela eficaz, já que Bento não suporta mais ver o filho, o qual, por sua vez, se apega a ele cada vez mais.Bento decide suicidar-se com veneno, colocado numa xícara de café. Interrompido pela chegada de Ezequiel, altera seu plano e decide dar o café envenenado ao filho mas, no último instante, recua e em seguida desabafa, dizendo a Ezequiel que não é seu pai. Capitu entra na sala e quer saber o que está acontecendo. Bento repete que não é pai de Ezequiel e Capitu exige que diga por que pensa assim. Capitu diz que a origem de tudo é a casualidade da semelhança, argumentando em seguida que tudo se deve à vontade de Deus. Capitu retira-se e vai à missa com o filho. Bento desiste do suicídio.Durante a discussão fica decidido que a separação seria o melhor caminho. Para manter as aparências, o casal parte pouco depois rumo à Europa, acompanhado do filho. Bento retorna a seguir, sozinho. Trocam algumas cartas e Bento viaja outras vezes à Europa, sempre com o objetivo de manter as aparências, mas nunca mais chega a encontrar-se com Capitu. Tempos depois morrem D. Glória e José Dias.Bento retira-se para o Engenho Novo. Ali, certo dia, recebe a visita de Ezequiel de Albuquerque Santiago, que era então a imagem perfeita de seu velho colega de seminário. Capitu morrera e fora enterrada na Europa. Ezequiel permanece alguns meses no Rio e depois parte para uma viagem de estudos científicos no Oriente Médio, já que era apaixonado pela arqueologia. Onze meses depois morre de febre tifóide em Jerusalém e é ali enterrado. “E bem, qualquer que seja a solução, uma cousa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve!”

sábado, 16 de agosto de 2008

Curtindo a vida adoidado

Recados Para Orkut
Fui para a Bahia dançar forró no São João...
Voltei para São Paulo para curtir na festa de peão...
Sou Ribas com muito orgulho...
Mas podem me chamar de curtição...!
Tenho muitos amigos graças a Deus...
Primos e irmãos companheiros...
Sempre consigo dessas companhias desfrutar...
Em cidades e estados diferentes...
Sempre arranjando um meio dos amigos encontrar...!
Em Arembepe com as três mosqueteiras...
Curtindo o mar e o Projeto Tamar...
E ainda arranjando tempo...
Pra os sobrinhos escutar...
E de suas vidas partilhar...!
Em Salvador com o primo querido...
Seja no bar... na escada ou na sala...
A skol é presença indispensável...
Juntos formamos uma dupla incrível...
Bate papo, música e riso fácil...!
Brigar com o vizinho pode ser muito chato...
Mas com primos e mosqueteiras unidos...
Todo vizinho bocudo será vencido...!
Em São Sebastião família reunida...
Mãe, irmão, primos e aderentes...
Dançando forró na praça até de manhã...
Dormindo pouco e ainda assim contentes...
De beber cair e levantar...
A beber cair e cochilar...!
Separados novamente por 1900 kms a festa parece acabar...
Deixo saudades e levo boas lembranças...
Das aventuras vividas... Das cervejas bebidas...
Das musicas ouvidas... E das festas curtidas...!
Mas em São Paulo não é diferente...
Um show em cada interior...
E sempre que possível... Eu vou... Eu vou...
Festa de peão tem de montão...
Outro Estado... Outro tipo de festa... Um mesmo coração...
Tem touro bravo... Bebida... Música pra todo gosto...
Reunindo amigos aqui e ali... Curtindo a vida com satisfação...
Aqui... Ali... E acolá... Uma expressão pra encerrar...
Curtir a vida com vocês... Ô trem bão... E ainda falta Barretão...!

AC Ribas 16/08/2008 – 02:29h