domingo, 14 de dezembro de 2008

Lá no meu boteco...

scraps para orkut


A tal da pinga é que complica...
Tem gente que chega sóbrio...
Mas logo bêbado fica...!
Alguns chegam calados...
Outros muito sérios...
Mas logo vão ficando descolados...
Quando a cerveja começa a subir...
Os mais sérios começam a sorrir...!
Tem gente importante ficando zonzo...
Tem gente como a gente até zombando...
De quem se acha o tal e acaba ficando tonto...!
Os calados começam a falar...
Os bebuns começam a cair...
Os falantes começam a babar...
E eu tento não me estressar...!
Tem gente de todo jeito...
Tem cara de pau e tem suspeito...
Tem quem pense que tudo no bar é doado...
E por isso vive pedindo fiado...
Tem alguns que acham que todo dinheiro do bar é lucro...
E vive pedindo abatimentos absurdos...
Tem aquele que te paga duas vezes pela mesma cerveja...
Tem aquele que sai sem pagar...
Tem quem bebe e fica mudo...
Tem quem bebe e não pára de falar...!
Alguns derramam a cerveja no chão...
Uns vão embora deixando a cerveja pela metade...
Outros de cada gota fazem questão...!
Muitos lhe oferecem bebida e cigarro...
Seguidos ou não de elogios e cantadas...
Outros só ficam enchendo o saco...
Tem aquele que só pensa em se dar bem...
Quer beber fumar e ir mais além...
Se encosta em algum generoso pagador...
E bebe a noite toda sem o mínimo pudor...
Alguns até fingem que vão a conta pagar...
Mas se amarram até o amigo se manifestar...
E esperam até a conta ele acertar...!
Cada cliente tem uma mania particular...
Tem os que usam o cinzeiro para o cigarro apagar...
Tem os que fazem questão de no chão jogar...
Tem os que deixam um pouco de cerveja na garrafa como forma de desdenhar...
E aqueles que viram diversas vezes a mesma garrafa vazia...
Na esperança de um pouco mais encontrar...
Tem aqueles que só vão para distribuir simpatia...
E ficam na mesa com a mesma cerveja a noite toda...
Tem os que agem como se a cerveja do mundo fosse acabar...
E bebem tão rápido que não dá pra acreditar...!
Tem clientes bonitos... Dá gosto olhar...
Tem mal educados... Dá vontade de não vender...
Tem alguns muito agradáveis... Dá prazer em atender...
Enfim... Tem cliente de todo tipo...
Gente de toda espécie...
Mas todos quando bebem demais...
Ninguém merece...!

AC Ribas – 13/12/2008 – 17:35h

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008



Habilidades Masculinas

As mulheres se igualam aos homens em muitos aspectos. Em outros, elas chegam a superá-los, mas algumas coisas só os homens conseguem...
Fechar a narina esquerda com o polegar esquerdo...
Fazer força para a meleca da narina esquerda sair... É no mínimo incrível, pois no momento que a meleca sai é digna do guiness book em arremesso de káka...
Na verdade a minha impressão é de que um pedaço do cérebro deles sai junto com cada meleca dessas... O que, aliás, explicaria muita coisa...!
E por falar em cérebro e meleca...
Quantas mulheres conseguem enfiar o dedo inteiro no nariz?
Isso é típico de homens... O cérebro coça...
Eles pegam o expresso dedo indicador...
Ou o trem do dedo mínimo, que geralmente já tem a unha maior visando essa empreitada...
Guiam até a via expressa do nariz...
E ficam lá, distraídos, coçando o cérebro via nariz...
E quando tiram o dedo de lá, olham o que veio junto e ainda fazem bolinha...
Chegam a esquecer da vida enquanto se dedicam a essa super tarefa...!
E por falar em esquecer da vida...
Um outro grande projeto a que os homens freqüentemente se dedicam, e que parece transportá-los a mundo distante de alegrias e prazeres... É quando introduzem a chave do carro ou da casa no ouvido...
Só falta um gemido de prazer...
Nesse sentido as mulheres deixam a desejar, pois costumam usar a chave exclusivamente no carro ou na casa...!
Não posso deixar de citar, a maestria como que um homem consegue errar a mira na hora de fazer xixi...
Ele acerta a parede... O chão... A borda do vaso sanitário... E com alguma sorte e muita prática, um pouco dentro do vaso...
Se considerarmos as dimensões de um vaso sanitário, poderemos compreender facilmente a complexidade do ato de mijar dentro dele para os homens...
Errar a pontaria, em todos os sentidos, é qualidade nata e exclusiva dos homens...!
Falei exclusiva duas vezes? Então vou falar mais uma exclusividade masculina...
É impressionante a capacidade natural que os homens em limpar a garganta e cuspir a kms de distância...
Certo dia decidi descobrir que distância meu cuspe alcançaria... Foi nojento... Eu sujei o queixo...!
Falei nojento?
Por que será que é tão natural para os homens assoar o nariz no meio da rua, sem uso de papel muito menos de lenço... Sacudir a mão e limpar na calça?
Essa é realmente uma cena muito meiga... E o toque especial dessa cena é se o homem tiver bigode...!
Especial?
Especial mesmo é a forma como os homens costumam coçar os países baixos, o vulgarmente chamado saco... Esse é um charme único que só os homens tem...
Eles coçam... Apertam... Amassam...
E o auge desse charme é quando eles fazem isso olhando para uma mulher, como uma espécie de ritual de “dança do acasalamento...”
É sabidamente que a maioria dos homens sofre de alguma disfunção sexual... Tal como, ejaculação precoce... Impotência... Etc...
Eu me pergunto se o fato deles passarem o dia, pegando... Apertando... Coçando... Amassando... Não gera um desgaste prematuro do órgão, que conseqüentemente provoca os problemas citados...!
Imagino que os homens conseguem superar as mulheres em outras coisas, mas no momento não me ocorreu nada...!
O que sempre quis saber é onde eles aprendem tudo isso...?
Quem transmite essa cultura milenar que vai sendo passada, de forma tão natural, de geração em geração...?
E o que é mais interessante... Independe da classe social...!
Torço firmemente para que essa transmissão masculina de virilidade e conhecimento nunca se acabe... Pois, entre outras coisas, é isso que diferenciam homens de mulheres (graças a Deus).
Essas foram apenas alguns das habilidades exclusivamente masculinas... Áreas em que os homens superam facilmente as mulheres... E por mais que elas tentem se igualar a eles, não conseguirão...!
AC Ribas - 24/11/2008 - 16:20h

domingo, 26 de outubro de 2008

Mudança de valores

Tudo um dia muda...
Os valores se inverteram...
O devedor acha um absurdo...
Ser cobrado pelo credor...!
Os filhos acham inaceitável...
Ter horário pra voltar...
E os direitos humanos insistem em defender os bandidos...
E num mundo onde o superfluo é mais desejado...
E o necessário é desprezado...
Uma coisa pouco mudou...
A incansável busca pelo amor...!
Num mundo que reina a desordem...
Onde o certo tá errado...
E o errado quase sempre certo...
A procura pelo par ideal ficou mais difícil...
Pois se antes casava-se com o primeiro...
Hoje experimenta-se tanto que vem a indecisão...
Repleta de escolhas mal feitas...
Novas experiências e mais decepção...!
A mudança de valores...
Atingiu a forma de fazer as coisas...
Mas não mudou o objetivo principal...
Encontrar o par ideal...!

AC Ribas 08/02/2008 – 23:41h

Lucíola

Resumo da obra de José de Alencar

Em cartas que a destinatária, sra. G.M., Paulo Silva, o protagonista conta a história de seu relacionamento com uma mulher.Logo após ter chegado ao RJ, procedente de Olinda, em 1855, com cerca de 25 anos, Paulo fora convidado por um amigo, o sr. Sá, a acompanhá-lo à Festa da Glória, quando lhe atraíra a atenção uma jovem e bela mulher que, de início, não identificara como cortesã ( ou prostituta).Ao ver Lúcia, assim se chamava a mulher, tivera a impressão de já conhecê-la. De fato, à noite lembra-se de que, realmente, já a tinha visto antes, no dia mesmo de sua chegada ao RJ, em um carro elegante puxado por dois fogosos cavalos, e exclamara então para um companheiro de lado: "Que linda menina! Como deve ser pura a alma que mora naquele rosto!".Lúcia era, assim, uma mundana de rara beleza e suave aspecto, que faziam parecer uma jovem inocente. Pelo menos, essa foi a impressão de Paulo e que o levou a apaixonar-se, mesmo depois de saber quem era ela.Boa nas intenções, mas devassa na prática da vida que levava; interesseira e avara na conquista do dinheiro fácil e, ao mesmo tempo, generosa ao dar esmolas e na ajuda a parentes; com um passado de luxo e dissipação, se apaixona da maneira mais romântica pelo jovem que nela descobrira bondade e ternura. Tendo Paulo visto Lúcia naquela festa da Glória, a ela foi apresentado pelo seu companheiro, que a conhecia e fora seu amante. Mesmo assim ele continuou a idealizá-la, até nas visitas que lhe fez a seguir, francamente inocentes e cordiais. Só algum tempo depois é que se tornaram amantes.Paulo recusava-se a acreditar que Lúcia era uma prostituta, então seu amigo Sá o convida para uma ceia em sua casa no sábado. Na ceia encontrava-se Lúcia, três outras mulheres, Sr. Couto capitalista um senhor de cabelos e barbas brancas. O sexto convidado era um moço de 17 anos, o Sr. Rochinha, “que trazia impressa na tez amarrotada, nas profundas olheiras e na aridez dos lábios, a velhice prematura”. Era uma libertino precoce. Após a ceia Sá mostra alguns quadros “Mas são realmente soberbas estas pinturas!... exclamou o Couto. Que posições admiráveis!... Ressuscitariam um morto. Apenas noto a ausência absoluta do sexo feio.”Logo depois “Lúcia saltava sobre a mesa. Arrancando uma palma de um dos jarros de flores, trançou-a nos cabelos, coroando-se de verbena, como as virgens gregas. Depois agitando as longas tranças negras, que se enroscaram quais serpes vivas, retraiu os rins num requebro sensual, arqueou os braços e começou a imitar uma a uma as lascivas pinturas; mas a imitar com a posição, com o gesto, com a sensação do gozo voluptuoso que lhe estremecia o corpo, com a voz que expirava no flébil suspiro e no beijo soluçante, com a palavra trêmula que borbulhava dos lábios no delíquio do êxtase amoroso.” Paulo sente-se sufocado e sai da sala. Considera aquela cena absurda. “É mais do que a prostituição: é a brutalidade da jumenta ciosa que se precipita pelo campo, mordendo os cavalos para despertar-lhes o tardo apetite.”Cada vez mais, no entanto, prendia-se a ela por um amor apaixonado que ultrapassava a simples satisfação do sexo. Não a queria como uma mundana, famosa pelos requintes no amor, e sentia que ela também o amava realmente. A prova maior disso foi o seu afastamento de tudo para dedicar-se a ele. Nem logo brigaram, e ela voltou à vida antiga. Nessas alternativas de brigas e reconciliações, de ciúmes e de arrependimento, chegaram à confissão de suas vidas e à aceitação do amor com que se queriam. Um dia Lúcia adoeceu, e dai em diante nao foi mais a mesma, recusou-se a ser amente de Paulo e após várias tentativas ele decide renunciar ao desejo que sente por ela. Mais tarde supõe-se que ela já estava grávida dele.Lúcia contou-lhe a sua história, sua família viera morar na Corte e viviam dignamente, até que a epidemia de febre amarela de 1850 atacou todos os seus. Somente ela foi poupada, vendo-se obrigada a cuidar dos familiares. Assim, por necessidade, entregou o seu corpo a um ricaço de nome Couto, para conseguir ajuda e apoio. Morreram a mãe, a tia e dois irmãos; o pai, ao descobrir o que ela fizera expulsou-a de casa. Na sua nova vida, então, mudou de nome, pois se chamava realmente Maria da Glória, em devoção a sua madrinha Nossa Senhora da Glória.Depois de uma longa viagem que fizera à Europa em companhia de um amante, de volta ao Rio só encontrou de sua família uma irmãzinha de nome Ana, a quem tomou sob sua proteção e a pôs num colégio.Após tal confissão, Lúcia foi morar numa casinha de Santa Teresa, que alugara, em companhia da irmã. Afastou-se da vida mundana para receber apenas a visita de Paulo. Passeavam nos arredores de mãos dadas como dois namorados, e nessa busca da inocência perdida, ela se recusava a ser de novo sua amante. É que ela agora já adotando outra vez seu nome de batismo, Maria da Glória, estava esperando um filho de Paulo.Mas o idílio em que viviam durou pouco. Lúcia sofreu um aborto e, ante a recusa de tomar remédio para expelir o feto sem vida, faleceu, confessando a Paulo que o amava perdidamente desde o primeiro encontro. Pediu-lhe que cuidasse de sua irmãzinha Ana, a quem deixara em testamento a sua fortuna, cerca de cinqüenta contos de réis, como se fosse sua própria filha. A princípio queria que ele se casasse com Ana, mas, ante sua recusa, pediu-lhe que a protegesse, e morreu dizendo-se sua noiva eterna, sua noiva no céu.Paulo cuida de Ana até que ela se case, e nunca mais casa-se com ninguem.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ardente paixão...

Recados Para Orkut


Paixão é como combustível junto ao fogo...
Queima... Arde... Incendeia...!
Só de ver se excita...
Se ouve a voz até suspira...
Com um sorriso se desmancha...
E com um beijo arde em chama...!
Quando se encontram criam fantasias...
Sentados no banco do parque...
Com beijos e caricias se deliciam...!
E no conforto de uma árvore escorada...
Exploram com todo ardor uma relação apimentada...!
Às vezes interrompidos pelos passantes...
A chama se esconde e se apaga...
E com um beijo reascende e se propaga...!
E no ônibus com a chama ainda acesa...
Vem a explosão do gozo...
Como fogos de artifício...
Fogo e combustível...!
Mesmo num bar... No cinema ou no mar...
Com fogo discreto...
A paixão que incendeia... teima em queimar...!

AC Ribas 01/02/2008 – 14:32h.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Encarnação

Resumo da Obra de José de Alencar

Amália bonita moça de dezoito anos, corada como a aurora e loura como o sol, lábios vermelhos, olhos de topázio, querida dos pais, toca piano, canta, gosta de festas. Cortejada pelos melhores moços que não leva a sério. Morava com seu pai o Sr. Veiga e sua mãe D. Felícia.
Carlos Hermano de Aguiar era vizinho dessa família, tinha 30 anos e era viúvo, fora casado com Julieta, filha de coronel reformado, morena alva, cabelos negros, muito atraente. Após sua morte torna-se uma pessoa reservada, mantêm as portas sempre fechadas, vai á cidade poucas vezes, a excentricidade atrai a bisbilhotice e maledicência. Cultua a memória da esposa com quem foi muito feliz. Ela morrera vítima de um aborto.
Abreu era pai de criação de Julieta, homem de confiança de Hermano, após a morte de Julieta, ajuda o patrão a manter viva a sua memória.
Após a morte de Julieta, Dr. Henrique Teixeira médico oftalmologista recém chegado da Europa, amigo de infância de Hermano, leva-o para Paris como forma de ajudá-lo a esquecer. Mas não adianta.
O Sr. Veiga busca uma aproximação com o jovem médico para saber mais da vida do vizinho, um bom partido, e do seu equilíbrio emocional.
Amália aproveita, também, para saber mais do vizinho e o pai supõe um namoro da filha com o médico.
O tempo passa, Amália começa a sentir atração por Hermano mas acha que este deve permanecer fiel à sua falecida esposa.
Amália, desde os nove anos bisbilhotando a vida do casal, agora com 18 anos vê silhuetas de mulher na casa. Supõe uma traição de Hermano à memória da esposa e se decepciona.
Estando muito triste pela traição de Hermano, começa a tocar piano, e ao se aproximar da janela para fechar as cortinas vê Hermano parado a escutá-la “pela primeira vez o olhar doce, profundo e exuberante desse homem encontrou o seu; e subjugou-a.” Irritada bateu a janela.
A partir daí tornou-se pensativa e distante, preocupada D. Felícia resolve viajar com a família para Petrópolis. No inicio ela melhora, mas logo volta a ficar triste e com saudades de casa. Voltam planejando viajar à Europa.
Com o tempo procura chamar sua atenção usando todos os seus dotes e, principalmente, a sua bela voz que era, também, um dom de Julieta muito admirado pelo marido.
Hermano é tocado e se aproxima de Amália usando o, agora amigo comum, Dr. Teixeira. Os dois se entendem. Ele a visita diversas vezes e numa dessas visitas fica sabendo que ela viajará para a Europa pede-a em casamento, e vai falar com seu pai sobre isso, mas chegando lá desiste.
Amália fica triste e alguns dias depois Hermano se aproxima dela e pede desculpas pelo que fez, explicando que não podia ficar com ela porque ainda não esquecera sua esposa. Ela concorda e se despede dele. Decide então viajar logo a Europa e assim esquecê-lo.
Hermano envia uma carta pedindo-a em casamento. Ela pensa alguns dias e decide aceitar sobre a condição de poder desistir a qualquer momento se notasse nele algum arrependimento.
A casa de Hermano é reformada e decorada para receber a noiva. Os aposentos da ex-esposa, porém, são conservados intactos e sempre fechados, por determinação de Hermano.
O casamento acontece e é marcado pelos mal-entendidos e dúvidas levantadas, há tempos, por Amália, o que impede a sua realização de fato. Certa vez caminhando pelo jardim ele a impede de sentar no banco onde outrora havia sentado Julieta, isso a entristece muito.
Passados quinze dias do casamento ela estava triste pois ainda não recebera nenhuma caricia do marido.
Abreu que desde a morte de Julieta mandava nos criados da casa, não gostava da presença de Amália, e sempre que ela mandava mudar algum objeto de lugar os empregados faziam e no dia seguinte desfaziam sob as ordens de Abreu.
Hermano beija Amália mas de repente fica pálido e pede perdão, Amália percebe que o perdão é dirigido a Julieta. Ela decide separar-se, conversam e ele se desculpa, decide matar-se para não manchar a reputação dela. Amália o faz prometer que não se matará e desiste de separar-se.
Decide então assumir suas responsabilidades domésticas.
Amélia, desobedecendo ordem de Hermano, pega a chave dos aposentos de Julieta e, então, tudo se esclarece, a mulher que ela vira meses atrás naquele quarto e que achara ser amante de Hermano, era na verdade uma estatua de cera, que apesar das semelhanças, não era Julieta. Ela percebe que não foi Julieta que ele amou e sim um ideal de mulher que ele imaginou.
Diz a Hermano que não sente ciúmes de Julieta e eles passam a conversar sobre ela, Amália aprende tudo sobre ela.
Amália passou a se parecer muito com Julieta, Abreu via nela a imagem de sua filha adotiva e se afeiçoou a ela.
Mas isso ao mesmo tempo que fascinava Hermano o assustava. Eles vão a um baile e ele consegue voltar pra casa sozinho, provoca um incêndio para morrer e deixar livre Amália, ela percebe e vai salvá-lo. Ele tem alucinações com Julieta que lhe diz que ela e Amália são uma só. Amália beija Hermano e consegue tirá-lo da casa em chamas.
Viajam para Europa. Cinco anos depois voltam. Eles tem uma filha. A menina apresenta traços de Amália e, também, traços da ex-esposa, Julieta, que não seriam geneticamente explicáveis.
“Outrora o passado surgia com tanto vigor na vida desse homem que anulava o presente. Agora era o presente que reagia de modo a substituir-se ao passado. Hermano não se lembrava de ter amado nunca outra mulher senão a sua Amália; e identificava tão completamente as duas esposas, que Julieta já não era para ele senão um primeiro nome daquela a quem se unira para sempre.”

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

5 motivos para uma mulher não se casar

Os motivos femininos para não se casar podem até se assemelhar aos motivos masculinos...

1 – Se você é feia de doer, ou mesmo sendo bonita tem uma grande dificuldade em arranjar um homem para fazer sexo e para piorar a idade ta chegando, todas as suas amigas já estão casadas e voce nem tem mais com quem sair, saiba que nem tudo está perdido. Da mesma forma que se arranja mulher de programa também se arranja homens para acompanhantes.
Sem contar que por pior que a mulher seja sempre tem um homem disposto a transar com ela. Se a questão é só sexo, relaxe, sorria e comece a olhar para os lados e se a questão também for companhia isso também vai resolver. E lembre-se não é só porque ele foi a sua primeira transa ou a sua melhor transa que isso é amor e vocês viverão felizes para sempre se casarem.

2 – Namoros antigos estão fadados a se tornar casamentos falidos. Se você namora com ele há muito tempo, já conhece cada centímetro dele, todos os defeitos e qualidades, já se acostumou as manias e esquisitices dele, se ele solta gases por cima e por baixo, vive coçando os países baixos sem o menor pudor, vai a sua casa e passa a maior parte do tempo assistindo tv, as vezes dormem juntos e não transam, vamos combinar isso já parece um casamento.

3 – A vida inteira você foi assalariada. Nunca teve muita sorte em empregos, ganha mal e não vê perspectiva de melhora. De repente você ganha na loteria encontrando um homem que ganha super bem e quer casar contigo. Cuidado, você é assalariada, mas não tem que pedir dinheiro a ninguém, se tiver vontade de esbanjar seu suado dinheirinho numa bota “show de bola”, mesmo que pra isso parcele a perder de vista e comprometa uma boa parte do seu salário, você pode fazer que ninguém irá dizer nada. Imagine a humilhação de ter que pedir dinheiro a seu marido, e ele começar a resmungar, ficar enumerando os motivos para você não fazer esse gasto e em muitos casos nem te dá o dinheiro. Por mais tentador que esse casamento seja, mesmo que você ame profundamente esse homem, pense melhor, mais vale um salário de solteira na mão, do que um marido rico e resmungão.

4 – Você é o tipo de mulher que gosta de tudo no lugar, tem mania de limpeza, é perfeccionista e detesta que lhe digam o que fazer. Homens em geral representam o total oposto de tudo isso.
As chances de você encontrar um marido tão perfeccionista quanto você são mínimas. As probabilidades são do contrário. Homens que tiram as coisas do lugar, bebem água e colocam o copo na pia, e cada vez que bebem água o processo é o mesmo, ou a pia vai ficar cheia de copos até não restar nenhum limpo ou você vai passar o dia na pia lavando copos. O mesmo com os pratos e talheres. O cesto de roupa suja está sempre muito longe para eles, então você terá que recolher as roupas sujas dele que estarão espalhadas pela casa e até ao lado do cesto, menos dentro dele. E a sessão bagunça não para por aí. Tampa da privada levantada ou molhada, sabonete cheio de pêlos, creme dental no espelho etc. além é claro de ficar mandando você fazer as coisas como se você não soubesse o que fazer.

5 – Você é rica, bem empregada, bem relacionada, curte sua vida numa boa, vai a festas, shows, eventos, faz viagens, vai a praia, enfim, é livre e desimpedida. Sabe como se divertir. O casamento vai dificultar tudo isso. Um homem requer muitos cuidados, quase como uma criança, você vai pagar a babá para os filhos e todos os empregados possíveis para ficar livre dos afazeres domésticos. Ms sempre que você sair com seus amigos, ele se sentirá no direito de sair com os dele, o que é muito justo. Mas o problema é quando ele começar a implicar com seus amigos, quando os horários de vocês não coincidirem e vocês se tornarem estranhos um para o outro. Inevitavelmente ele vai exigir que você tenha uma postura de mulher casada e fique mais tempo em casa, você vai discordar e, haja briga. Se ele também tiver dinheiro, os problemas serão enormes, ele viaja para um lado e você para o outro, logo nem se falarão mais, uma vez ou outra transarão só para constar, e nenhum dos dois se separa para não ter que partilhar os bens. Se ele for pobre, vai se separar e dependendo da situação, levará metade de seus bens e uma pensão alimentícia.


Se você se enquadra em qualquer uma dessas descrições não case, se casamento fosse bom não chegava pra todo mundo, não precisava de testemunha e outros ditos populares do tipo que são a mais pura verdade.
Casar é fazer uso das quatro operações:
Somar as alegrias;
Dividir as conquistas;
Multiplicar os prazeres;
Diminuir a solidão.
Se não está preparado pra tudo isso, continue solteiro.

AC Ribas 09/09/2008 – 21:25h

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Barretos 2008




Saímos para curtir a festa de peão de Barretos...
Esperando muita diversão...
Querendo curtir bons momentos...!
No primeiro posto que paramos para abastecer...
Pouca coisa podia acontecer...
O posto até que era ajeitado...
Com um banheiro a sete chaves trancado...
E a chave ficava na recepção...
Foi então que veio a decepção...
Um banheiro feio... Sem igual...
Presa a um chaveiro que eu nunca vi antes...
Uma garrafa de água mineral...!
Sexta feira Claudia Leite deu um show...
Sábado duplas sertanejas para animar...
Domingo fomos embora...
Torcendo para no próximo fim de semana poder voltar...!
A festa de peão de Barretos é a maior da America Latina...
É grande e bela... Não dá pra esquecer...
Oportunidade para estreitar velhas amizades e novos amigos fazer...!
Na festa do peão foi só alegria...
Risos, brincadeiras e gente bonita...
Fora dela churrasco, cerveja e harmonia...!
Curtir a festa de peão de Barretos... É caro...
Mas fazer isso ao lado dos seus amigos... Não tem preço...
E se tivesse... Eu pagaria...!

AC Ribas 24/08/2008 – 23:29h.

Helena

Resumo da obra de Machado de Assis

Morre aos cinqüenta e quatro anos de apoplexia fulminante, o Conselheiro Vale, homem de prestígio e descendente de uma das mais distintas famílias paulista, pai do Dr. Estácio, jovem de vinte e sete anos formado em matemática e irmão de D. Úrsula, esta com cinqüenta e poucos anos e solteira que sempre vivera com o irmão.
Após a morte do Conselheiro Vale, o Dr. Camargo, homem de cinqüenta e quatro anos, de feições duras e frias, médico e amigo da família, vai até sua casa saber se havia testamento. No dia seguinte é feita a leitura do testamento, nele consta que Helena, moça internada num colégio de Botafogo, é sua filha natural com D. Ângela da Soledade, cujo segredo o conselheiro o mantivera até a morte. Pede que a filha seja levada a morar com o irmão Estácio e a tia Úrsula, que lhe seja dado a parte na herança que lhe cabe e seja tratada com amor e estima. Todos ficam muito surpresos.
Helena, jovem de dezesseis a dezessete anos, delgada sem magreza, estatura acima da mediana, talhe elegante, a face de um moreno pêssego, cabelos e olhos castanhos, passa a viver com Úrsula e Estácio.
Um dia D. Úrsula adoece gravemente e Helena cuida dela e da casa com muita dedicação. E aos poucos conquista a afeição de D. Úrsula e de Estácio. Ele está noivo de Eugênia, de pequena estatura, cabelo castanho escuro, e os olhos grandes e azuis, rosto alvo e corado, o corpo levemente refeito, era naturalmente elegante, a filha do Dr. Camargo.
Estácio recebe a visita de um velho amigo, o Mendonça, rapaz de ombros largos e fisionomia risonha, mão larga e forte.
Helena tem feito visitas escondidas a uma casa nas proximidades da chácara onde mora. É descoberta por Dr. Camargo que a obriga a convencer Estácio a pedir logo sua filha em casamento, senão contará sobre as visitas. Estácio pede Eugênia em casamento, a madrinha dela adoece gravemente e ela só aceita viajar para visitar a madrinha se Estácio for junto. Contrariado ele vai. Escreve uma carta apaixonada para Helena. Eles parecem sentir algo a mais um pelo outro do que simples amor fraternal.
Na sua ausência Estácio pede que Mendonça visite freqüentemente a tia Úrsula e Helena. Nessas visitas Mendonça apaixona-se por Helena. Em conversa com o padre Melchior, Helena confessa saber do amor de Mendonça e que embora não o ame, aceita unir-se a ele, pois tem-lhe muito carinho. Feliz com tal declaração, Mendonça escreve a Estácio contando do seu amor. Este volta imediatamente e procura Helena para saber melhor dessa história, pois ela havia lhe confessado amar alguém com quem não tinha esperança de ficar, e ele sabia que esse alguém não era Mendonça.
Tenta dissuadi-la desse casamento, mostra-se contra e acaba tendo uma discussão com Mendonça. Depois de acalmados os ânimos, Estácio, apesar de muito triste, resolve consentir o casamento.
Estando Estácio muito triste e sem conseguir dormir por causa do casamento dela com Mendonça, resolve sair para dar um passeio, todos na casa ainda dormem. Na volta para casa ele avista Helena saindo em companhia do pajem e resolve seguí-la.
Ela entra em uma casa muito velha, a principio ele pensa que pode ser de uma família pobre a quem Helena ajuda, mas o ciúme o faz pensar que pode ser a casa de algum namorado e sem perceber aperta uma cerca de espinhos, ferindo a mão. Ele espera que ela vá embora e bate à porta sob o pretexto de lavar o sangue do ferimento.
Lá conhece Salvador, homem de trinta e seis a trinta e oito anos, alto, cabelo castanho escuro compridos, conversam e Estácio fica impressionado com sua pobreza. Ele vai embora sem descobrir a relação dele com Helena.
Chegando em casa pede explicações a Helena que foge chorando. Com essa atitude ele acredita que ela é culpada. Reúne-se com o padre Melchior e a tia e conta todo o acontecido, sobre as visitas escondidas que helena faz, e sua confissão silenciosa.
Estando a sós com o padre, este conta a Estácio que sabe do amor entre eles, que embora não seja proposital nem consentido, eles são irmãos e isso vai de encontro à lei de Deus e a dos homens.
Na manhã seguinte o padre vai conversar com Helena que lhe entrega uma carta, nela Salvador a trata como filha. Todos ficam muitos confusos posto que o Conselheiro Vale a havia reconhecido como filha em testamento. Então o padre e Estácio vão à casa de salvador tirar satisfações.
Salvador os recebe e conta sua história. Ele e Ângela, mãe de Helena, se apaixonam, contra a vontade de seu pai fogem, mas passam muitas necessidades. Desse amor nasceu Helena. Seu pai adoece e o perdoa, ele vai ter com o pai, este morre e quase todos os bens são utilizados para pagar as dívidas do pai, passado algum tempo sem receber noticias de Ângela e Helena ele volta para encontrá-las. Quando voltou a casa onde as havia deixado, ficou sabendo por um vizinho que elas tinham se mudado para S. Cristóvão.
Chegando lá não a encontra então se hospeda numa estalagem e recebe após três dias uma carta de Ângela pedindo perdão, mas que estava apaixonada por outro homem, o Conselheiro Vale. Este não sabia da existência de Salvador, pois Ângela quando se conheceram e se apaixonaram, havia contado que estava separada, e posteriormente que salvador havia morrido. Por isso o Conselheiro Vale adotou Helena.
Durante muitos anos ele acompanhou o crescimento de Helena de longe, até que aos doze anos ele e Helena se encontram e ela fica sabendo que ele não havia morrido. Ele a faz prometer que não contará a ninguém sobre isso.
Quando o Conselheiro morreu e a reconheceu em testamento ela quis abrir mão disso para assumir seu verdadeiro pai, ele consegue convencê-la a aceitar a vontade do morto.
Salvador resolve desaparecer para tentar dar um pouco de paz a filha, esta implora que Estácio e D. Úrsula a deserdem contando a verdade pois se envergonha de toda sua história. Eles negam. Ela fica sabendo da decisão de seu pai de desaparecer e sofre muito com tudo isso.
Ela fica muito triste com todos os acontecimentos, adoece e morre. Deixando Estácio muito triste. “Perdi tudo, padre-mestre! gemeu Estácio.”

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dom casmurro

Resumo da Obra de Machado de Assis

Vivendo no Engenho Novo, um subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, quase recluso em sua casa, Bento de Albuquerque Santiago, com cerca de 54 anos e conhecido pela alcunha de Dom Casmurro por seu gosto pelo isolamento, decide escrever sua vida.Nascido em 1842, filho de Pedro de Albuquerque Santiago e de D. Maria da Glória Fernandes Santiago. Seu pai morre alguns anos depois.Numa tarde de novembro de 1857, ao entrar em casa Bentinho, ouve uma conversa entre sua mãe D. Glória “tinha quarenta e dois anos de idade. Era ainda bonita e moça, e o agregado José Dias,” “ele era magro, chupado, com um princípio de calva”, teria os seus cinqüenta e cinco anos, e morava com a família desde os tempos de ltaguaí, fica sabendo que sua mãe mantém firme na intenção de colocá-lo no seminário a fim de seguir a carreira eclesiástica, segundo promessa que fizera a Deus caso tivesse um segundo filho varão, já que o primeiro morrera ao nascer.Bentinho fica arrasado, pois é apaixonado por Capitolina Pádua, jovem de quatorze anos, alta, forte e cheia, cabelos grossos, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo, que morava na casa ao lado. Tio Cosme, um viúvo, gordo e pesado, que tinha a respiração curta e os olhos dorminhocos, irmão de D. Glória e advogado aposentado que vivia na casa desde que seu cunhado falecera, e a prima Justina, também viúva, quadragenária, magra e pálida, boca fina e olhos curiosos, que, há muitos anos, morava com a mãe de Bentinho, procuram não se envolver no problema.Bentinho tenta convencer a mãe de que não tem vocação, não adianta, mas ela promete que se dentro de dois anos não revelasse vocação para o sacerdócio estaria livre para seguir outra carreira. Antes da partida de Bentinho, este e Capitu juram casar-se.No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Sousa Escobar um rapaz esbelto, olhos claros, filho de um advogado de Curitiba. Os dois tornam-se amigos e confidentes. Bentinho continuava seus esforços para sair do seminário. A solução partiu de Escobar. Segundo este, D. Glória prometera a Deus dar-lhe um sacerdote, mas isto não queria dizer que o mesmo deveria ser necessariamente seu filho. Sugeriu então que ela adotasse algum órfão e lhe custeasse os estudos. A solução foi considerada satisfatória. Livre do problema, Bentinho deixa o seminário com cerca de 17 anos e vai a São Paulo estudar, tornando-se, cinco anos depois, o advogado Bento de Albuquerque Santiago. Escobar, que também saíra do seminário, torna-se um comerciante bem-sucedido, vindo a casar com Sancha, amiga e colega de escola de Capitu. Bento e Capitu finalmente casam, passando a morar no bairro da Glória. O escritório de advocacia progride e a felicidade do casal seria completa não fosse a demora em nascer um filho. Escobar e Sancha, tinham tido uma filha, batizada com o nome de Capitolina. Depois de alguns anos, nasce Ezequiel, assim chamado para retribuir a gentileza do casal de amigos, que dera à filha o nome da amiga de Sancha.Ezequiel revela-se uma criança inquieta e curiosa, tornando-se a alegria dos pais e servindo para estreitar ainda mais as relações de amizade entre os dois casais. Os pais chegam a falar na possibilidade de Ezequiel e Capituzinha, como era chamada a pequena Capitolina, virem a se casar.Em 1871 Escobar, que gostava de nadar, morre afogado. No enterro, Capitu, que amparava Sancha, olha tão fixamente e com tal expressão para Escobar morto que Bento, que era muito ciumento, fica abalado. Sancha retira-se em seguida para a casa dos parentes no Paraná. Advertido pela própria Capitu, Bento começa a perceber as semelhanças de Ezequiel com Escobar. Alguns dos gestos já lhe iam ficando mais repetidos, como os das mãos e pés de Escobar, ultimamente, até apanhara o modo de voltar a cabeça deste, quando falava, e o de deixá-la cair, quando ria. À medida que o menino cresce, estas semelhanças aumentam. As relações entre Bento e Capitu deterioram-se rapidamente. A solução de colocar Ezequiel num internato não se revela eficaz, já que Bento não suporta mais ver o filho, o qual, por sua vez, se apega a ele cada vez mais.Bento decide suicidar-se com veneno, colocado numa xícara de café. Interrompido pela chegada de Ezequiel, altera seu plano e decide dar o café envenenado ao filho mas, no último instante, recua e em seguida desabafa, dizendo a Ezequiel que não é seu pai. Capitu entra na sala e quer saber o que está acontecendo. Bento repete que não é pai de Ezequiel e Capitu exige que diga por que pensa assim. Capitu diz que a origem de tudo é a casualidade da semelhança, argumentando em seguida que tudo se deve à vontade de Deus. Capitu retira-se e vai à missa com o filho. Bento desiste do suicídio.Durante a discussão fica decidido que a separação seria o melhor caminho. Para manter as aparências, o casal parte pouco depois rumo à Europa, acompanhado do filho. Bento retorna a seguir, sozinho. Trocam algumas cartas e Bento viaja outras vezes à Europa, sempre com o objetivo de manter as aparências, mas nunca mais chega a encontrar-se com Capitu. Tempos depois morrem D. Glória e José Dias.Bento retira-se para o Engenho Novo. Ali, certo dia, recebe a visita de Ezequiel de Albuquerque Santiago, que era então a imagem perfeita de seu velho colega de seminário. Capitu morrera e fora enterrada na Europa. Ezequiel permanece alguns meses no Rio e depois parte para uma viagem de estudos científicos no Oriente Médio, já que era apaixonado pela arqueologia. Onze meses depois morre de febre tifóide em Jerusalém e é ali enterrado. “E bem, qualquer que seja a solução, uma cousa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve!”

sábado, 16 de agosto de 2008

Curtindo a vida adoidado

Recados Para Orkut
Fui para a Bahia dançar forró no São João...
Voltei para São Paulo para curtir na festa de peão...
Sou Ribas com muito orgulho...
Mas podem me chamar de curtição...!
Tenho muitos amigos graças a Deus...
Primos e irmãos companheiros...
Sempre consigo dessas companhias desfrutar...
Em cidades e estados diferentes...
Sempre arranjando um meio dos amigos encontrar...!
Em Arembepe com as três mosqueteiras...
Curtindo o mar e o Projeto Tamar...
E ainda arranjando tempo...
Pra os sobrinhos escutar...
E de suas vidas partilhar...!
Em Salvador com o primo querido...
Seja no bar... na escada ou na sala...
A skol é presença indispensável...
Juntos formamos uma dupla incrível...
Bate papo, música e riso fácil...!
Brigar com o vizinho pode ser muito chato...
Mas com primos e mosqueteiras unidos...
Todo vizinho bocudo será vencido...!
Em São Sebastião família reunida...
Mãe, irmão, primos e aderentes...
Dançando forró na praça até de manhã...
Dormindo pouco e ainda assim contentes...
De beber cair e levantar...
A beber cair e cochilar...!
Separados novamente por 1900 kms a festa parece acabar...
Deixo saudades e levo boas lembranças...
Das aventuras vividas... Das cervejas bebidas...
Das musicas ouvidas... E das festas curtidas...!
Mas em São Paulo não é diferente...
Um show em cada interior...
E sempre que possível... Eu vou... Eu vou...
Festa de peão tem de montão...
Outro Estado... Outro tipo de festa... Um mesmo coração...
Tem touro bravo... Bebida... Música pra todo gosto...
Reunindo amigos aqui e ali... Curtindo a vida com satisfação...
Aqui... Ali... E acolá... Uma expressão pra encerrar...
Curtir a vida com vocês... Ô trem bão... E ainda falta Barretão...!

AC Ribas 16/08/2008 – 02:29h

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A mão e a luva

Resumo - Machado de Assis

Estevão, jovem sentimental, de olhos pardos, estudante de direito, é apaixonado por Guiomar, com quem tem um namoro, fica desiludido quando ela manda que ele a esqueça. Após muito sofrimento ele enfim acredita que a esqueceu, se forma advogado e passa a trabalhar junto com seu amigo Luis Alves.Uma noite estando na casa de Luis Alves, não conseguindo dormir foi ao jardim apreciar o nascimento da manhã. Sentado no jardim, ele avista uma pessoa saindo da casa vizinha à do seu amigo, ele fica curioso para descobrir quem é e acompanha de longe a caminhada. Aos poucos percebe que é uma mulher jovem, alta, com a face cor de leite, o cabelo castanho escuro, grandes olhos castanhos, longas, finas e bastas pestanas. Ele esperou e torceu em silêncio para que ela viesse em sua direção para poder descobrir quem era ela. E quando isso finalmente acontece ele leva um susto. Era Guiomar. Eles se cumprimentam e conversam por alguns minutos. Depois ela vai embora, pois costuma dar um passeio com a baronesa que já está a sua espera.Guiomar era órfã de origem pobre e morava na casa de sua madrinha, a baronesa, uma senhora de cinqüenta anos, com cabelos cor de prata fosca.Moravam com ela a sra Oswald, que era dama de companhia da baronesa desde alguns anos antes de Guiomar ir morar com elas. Era uma mulher de mais ou menos quarenta e quatro anos, alta e magra, cabelo entre louro e branco e olhos azuis.Após o passeio a baronesa e a sra Oswald conversam sobre o futuro de sua afilhada, por quem tem um amor verdadeiramente maternal. A baronesa havia tido uma filha, Henriqueta, que tinha idade quase igual à de Guiomar, que morrera de repente alguns anos antes.Após a conversa com Guiomar Estevão descobre que ainda a ama e vai conversar com Luis Alves que confessa que já a havia paquerado, mas sendo ele um homem mais reservado, e até frio, desistira dela no primeiro dia, pois ela não demonstrou interesse por ele.A baronesa havia pedido para Luis Alves ir a sua casa cuidar de um processo, este por amizade a Estevão que procurava um pretexto para se aproximar de Guiomar, o manda em seu lugar. Ela o trata com frieza e a sra Oswald percebe que o amor existe apenas da parte dele.Havia um jovem chamado Jorge, moço de vinte e cinco a vinte e seis anos, com um lindo bigode castanho, olhos claros e vivos, que mexia de forma um tanto afeminada, era generoso, porém preguiçoso, e vivia exclusivamente da herança deixada por seus pais. Ele tinha muito amor pela tia, a baronesa, e parecia nutrir sentimentos por Guiomar.Um dia Estevão decide confessar seu amor a Guiomar que deixa claro que não o ama. A baronesa se preocupa com essa relação de Guiomar com Estevão. Procura Jorge e pergunta sobre seus sentimentos por Guiomar, este confessa seu amor, mas diz duvidar que ela também goste dele. A baronesa torce pela união dos dois a quem ela ama verdadeiramente.Jorge escreve uma carta para Guiomar confessando seu amor, ela confessa a sra Oswald que nutre por ele um amor de irmão. A sra Oswald conta que o casamento entre eles faria a baronesa feliz. Isso a deixa preocupada.Alguns dias depois ele lhe pede uma resposta de esperança ou de desengano para aquele amor que sentia, ela desconversa e foge ao assunto.Para Guiomar nenhum dos dois pretendentes lhe servia. Um, Estevão, era apenas sentimental e embora tivesse algum respeito por ele, sentia-se superior a ele, e o outro, Jorge, era frívolo e lhe causava tédio, e ambos incapazes de criar por si só o seu destino, e ela não tinha nenhuma afinidade com essas coisas. O que ela queria era um homem capaz de amar, mas que tivesse ambição e lhe oferecesse um lugar de destaque na vida, não queria nada mediano.Guiomar para fugir das investidas de Jorge inventa uma viagem com a madrinha para uma fazenda longe da corte, Jorge pede a Luis Alves que o ajude a dissuadi-las dessa viagem, Luis Alves e Jorge tentam de todas as formas fazê-las mudar de idéia, mas não conseguem, Jorge frustra a intenção de Guiomar de afastar-se dele decidindo viajar com elas. Luis Alves percebe o desgosto que a decisão de Jorge provoca nela.Luis Alves continua tentando convencer a baronesa a desistir da viagem, e por fim consegue, ele então declara a Guiomar que a ama, de uma forma crua e abrupta que consegue abalá-la.Com o passar dos dias ela percebe que também o ama, “O proceder de Luís Alves, sóbrio, direto, resoluto, sem desfalecimentos, nem demasias ociosas, fazia perceber à moça que ele nascera para vencer, e que a sua ambição tinha verdadeiramente asas, ao mesmo tempo que as tinha ou parecia tê-las o coração.”Estevão vai à casa de Luis Alves desabafar todo seu sofrimento por causa de Guiomar, Luis diz pra que ele a esqueça e conta ao amigo Estevão que ama Guiomar e é correspondido. Ele vai embora.Jorge pede a mão de Guiomar a baronesa que deixa claro que embora isso a deixasse feliz a decisão será de Guiomar, ela pede um tempo para pensar. Em seu quarto, irritada com o acontecimento escreve um bilhete a Luis “Peça-me” era o que estava escrito, ele deve pedir sua mão a baronesa.Luis escreve uma carta à baronesa pedindo a mão de Guiomar. A baronesa pergunta a Guiomar qual dos dois pretendentes ela prefere, deixando claro que ficaria mais feliz se fosse Jorge o escolhido. Após dar indício de que escolherá Luis, Guiomar escolhe Jorge. A baronesa percebe que ela fez isso apenas para não magoá-la e autoriza que se case com aquele a quem ama, Luis Alves.Dois meses depois casam-se unidos ambos por diversas afinidades, sentimentos e ambições. “Ajustavam-se ambos, como se aquela luva tivesse sido feita para aquela mão.”

sábado, 5 de julho de 2008

Fobias...


Recados e Imagens - Tristeza - Orkut


Medo de se apaixonar... e se queimar...!
De se entregar ao amor... e se machucar...!
Medo de casar... e se arrepender...!
Medo de nunca amar...
De ficar sozinho...
De não ter com quem a vida compartilhar...!
Medo... fobia... terror...
Impedindo a realização plena...
Seja ela pelo amor... ou pela dor...!
Medo de entender o que se passa...
De não ser compreendido...
De fazer ou deixar de fazer...
E depois ficar arrependido...!
As contradições acontecendo...
Fazendo uma grande confusão...
Na cabeça... na alma... no coração...!
Quando nos apaixonamos...
Às vezes chegamos ao amor...
E por fim nos casamos...!
Vem as responsabilidades e as mudanças...
A fobia cresce e tudo o mais desaparece...
A separação acontece e vem a decepção...
Com a vida... com o casamento... com o amor...
E tudo recomeça...
Medo... fobia... terror...!

AC Ribas 10/02/2008 – 16:42h

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Alfabeto dinâmico do amor...

MOV.com.br - Recados Animados para seu Orkut


Cada letra uma palavra...
Um significado que descreve o que penso...
Quero e sinto quando estou apaixonada...
Quando estou amando...!
Alegria... Invade meu coração...
Beijo... É o que mais quero...
Carinho... Reforça a relação...!
Desejo... Arde em chama...
Eterno... Enquanto dure...
Felicidade... Inevitável quando se ama...!
Gostoso... É como tudo fica...
Histórico... Quando amo faço história...
Ilimitado... Use e abuse...
Jardim... A vida fica florida...
Lazer... O amor é um parque de diversões...
Movimento... Corpo... Alma... Coração... Mente...
Necessário... Dá um novo significado à vida...
Ofegante... Ficar sem fôlego de tanto amor...
Perfeito... Fala por si só...
Quente... Em qualquer estação...
Radiante... É como me sinto...
Suspiro... Provocado a todo instante...
Talento... Necessário para entender e aceitar o amor...
Usufruir... De tudo que o amor oferece...
Vida... Tem mais sentido...
Xaveco... Um eterno flerte...
Zonzo... Perco até a razão...!
O amor tem pra cada letra muitos outros significados...
Pois ele é de muitas formas interpretado...
Cada pessoa dando um sentido para a vida...
Arranjando um motivo para amar...
Buscando a palavra certa para traduzir...
Procurando decifrar cada sensação...
Tentando entender o que é sentir...
Tentando expressar tudo que vai no coração...!
Às vezes tentando fugir... Tentando escapar...
Mas no fundo querendo aprender...
A conjugação do verbo amar...
Compreendendo como é bom se apaixonar...!
E finalmente descobrindo em cada palavra...
Em cada letra... O verdadeiro valor...
Do alfabeto do amor...!

AC Ribas 12/02/2008 – 18:00h.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Odeio...

MOV.com.br - Recados Animados para seu Orkut
Envie Recados Animados em Mov.com.br



Odeio me importar com você...
Com o que pensa... o que faz...
O que diz... o que quer... o que sente...!
Odeio permitir que você...
Me faça sofrer... Chorar... Desistir...!
Odeio deixar que você me magoe...
Me manipule... Me ofenda... Me machuque...!
Odeio gostar de você...
Sentir atração... Te querer... Não te deixar...!
Odeio aceitar que você...
Me dispense quando quer...
Me possua quando quiser...!
Odeio consentir que você faça e desfaça...
Que você use e abuse dos meus sentimentos...
Odeio fechar os olhos pra não ver sua pirraça...
Odeio abandonar o meu ser... só pra ser você...
Odeio me afastar de mim e minha essência perder...
So porque esse é o preço a pagar pra te ter...!
Odeio você por me sacanear...
Me joga fora e quando vou me puxa de volta...
Só pra ter o prazer de novamente me descartar...!
Mas principalmente... Acima de tudo isso...
Eu me odeio... Odeio não controlar meu coração...
Odeio não desistir de tudo... Ficar omisso...
Odeio admitir minha total indecisão...!
Odeio ficar num relacionamento falido...
Odeio não ter coragem para me decidir...
Odeio todas as segundas chances que você já tenha pedido...
Odeio não me libertar de você e partir...!
Odeio você nunca me entender...
Odeio ter sempre que explicar...
Odeio você nunca ceder...
Odeio com você não terminar...
Odeio suas grosserias tolerar...
Odeio não entender o que me prende a você...
Odeio ser sempre eu a recuar...!
Odeio até a esperança que tenho...
De que você vai mudar...
Que eu vou deixar de te amar...
Que ainda hoje vou com você terminar...!
Eu sei que esse dia vai chegar...
Só acho que não precisava demorar...
Pois hoje você não ta nem aí...
Mas amanhã você vai chorar...
Pois eu terei partido e te deixado...
Você vai sofrer... Se arrepender...
Mas então será tarde pra você...!
O ódio terá passado... Só sentirei amor...
Por mim... Por ti... Pelos outros...
Amor sem compromisso... Puro e sem dor...!

AC Ribas 10/02/08 – 18:37h

Diva

Resumo

José de Alencar


Aos quatorze anos Emília era feia, tinha já altura de mulher em talhe de criança e uma excessiva magreza. “A óssea estrutura do talhe tinha nas espáduas, no peito e nos cotovelos, agudas saliências, que davam ao corpo uma aspereza hirta. Era uma boneca, desconjuntada amiúdo pelo gesto ao mesmo tempo brusco e tímido”.“A testa era comprimida sob as pastas batidas do cabelo, que repuxavam duas tranças compridas e espessas. Restava apenas uma nesga de fisionomia para os olhos, o nariz e a boca. Esta rasgava a maxila de uma orelha à outra. O nariz romano seria bonito em outro semblante mais regular. Os olhos negros e desmedidamente grandes afundavam na penumbra do sobrolho sempre carregado, como buracos, pelas órbitas.”
Um dia Emilia adoece e o Sr. Duarte seu pai manda chamar um médico. Dr. Augusto é chamado para atendê-la, ao encostar o ouvido em seu peito para escutar-lhe o coração, ela acorda e fica indignada com seu atrevimento. Seu pai, um viúvo muito rico que ama sua família, tenta convencê-la a permitir o exame, mas ela recusa, pois é extremamente mimada e habituada a ter todas suas vontades satisfeitas. Ela está com pneumonia, Dr. Augusto se aproveita dos momentos em que ela dorme para escutar-lhe o pulso, e consegue após muita luta salvar-lhe a vida. Não aceita ser pago por isso, ficando o Sr. Duarte em dívida com ele.
Ele viaja para a Europa e retorna alguns anos depois, vai visitar o Sr. Duarte, encontra Emilia e fica deslumbrado com sua transformação. Ela tinha agora dezessete anos, era alta e esbelta. “Não era alva, também não era morena. Tinha sua tez a cor das pétalas da magnólia, quando vão desfalecendo ao beijo do sol”. Fica impressionado com tanta beleza, ao cumprimentá-la ela o destrata, ele acha que ela não se lembra quem é ele.
Encontram-se num baile ele a convida para dançar, ela recusa e logo em seguida aceita o convite de outro rapaz, Augusto sente-se humilhado. Todas as vezes que se encontravam, ela o tratava mal, se esquivava de seus cumprimentos.
D. Leocádia tia de Emilia, conta todo o zelo com que o Dr. Augusto havia cuidado dela e da dívida de gratidão que devem ter.
É convidado para jantar em sua casa. Ela se desculpa por tê-lo tratado tão mal todo esse tempo, e confessa que sempre teve gratidão por ele.
Encontram-se num baile, dançam e conversam. Ele percebe que a ama e decide comprar uma chácara próximo a casa dela para poder vê-la mais vezes.
Augusto se declara, Emília diz não o amar. Depois disso começa a evitá-lo. Em um baile ele presencia vários homens se declarando pra ela e fica enciumado, encontram-se e ele pergunta se ela ama algum daqueles homens, ela diz que não e ele pede para que não permita mais que eles se declarem, ela se recusa. Ele decide se afastar dela. Passado algum tempo ela decide se afastar dos seus pretendentes e dedicar-se só a ele deixando-o muito feliz por dois meses.
Ela começa a mostrar tédio, quando ele chega a casa dela ela está de saída e trata-o com desdém dizendo que vai ao teatro, ele teme perdê-la novamente para o mundo e diante da frieza de seu tratamento Augusto renega seu amor por ela. Ele vai embora acreditando ter deixado de amar Emilia.
Encontram-se em um jantar e ela o provoca, ele aperta o braço dela ate deixar roxo, dizendo ser homem de brio.
Após alguns outros encontros e mútuas ofensas, ele diz que nunca a amou e sim teve interesse em seu dote pois o sr Duarte era milionário e portanto lhe daria um dote de um milhão. Com essa confissão ele espera conseguir humilhá-la, mas ao invés disso ela não acredita e afirma que ele a ama e que ela nunca irá amá-lo. Ele se revolta, confessa seu amor, mas diz ser um amor cheio de ódio, tenta beijá-la e bate em seu rosto. Ele segurou fortemente seu pulso machucando-a ela se ajoelha com a dor, ele a solta e vai embora, de joelhos e chorando ela pede perdão e declara que o ama. Ele foge.
No dia seguinte recebe uma carta de Emília declarando todo seu amor. Augusto vai ao seu encontro e ela repete inúmeras vezes que o ama, ele aceita que ainda ama Emilia e se casam.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Às vezes...!

RecadosAnimados.com

~*~ Lindos recados animados -

Muitas vezes nos sentimos...
Tristes... Magoados... Frustrados...
E nem sempre sabemos o motivo...
E não tendo ninguém por perto para desabafar...
Imaginamos que vida é uma droga...
Que estamos sós no mundo...
Que não temos ninguém com quem contar...!
Muitas vezes sentimo-nos afogados...
Perdidos e soterrados...
Em problemas e desilusões...
E tudo que precisamos é de um gesto de carinho...
Uma palavra de compreensão...
Uma amizade verdadeira...
Um momento de reflexão...!
Às vezes desejamos nunca ter nascido...
E num momento de desespero...
Até preferíamos ter morrido...
Mas no fundo nós sabemos...
Que tudo é lição a ser aprendida...
Do jeito fácil ou difícil...
Dependendo de cada um...!

AC Ribas - 12/05/2003 – 13:41 – 13/12/2007 – 11:11h

Til

José de Alencar - Resumo da Obra

Em um passeio pela fazenda, Berta, jovem pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, grandes olhos, negros, boca mimosa. E Miguel que era, alto, ágil, de talhe robusto e bem conformado, encontram Jão Fera, homem de grande estatura e vigorosa compleição, que tinha fama de bandido. Após um desentendimento entre Jão Fera e Miguel ele vai embora a pedido de Berta.
Os dois amigos vão ao encontro de Linda e Afonso, irmãos gêmeos de cabelos castanhos e olhos pardos, filhos de Luís Galvão que era um bonito homem, de fisionomia inteligente e regular estatura, e de D. Ermelinda de 38 anos. Linda ama Miguel. Berta e Miguel se amam. Mas pra não fazer sofrer a amiga Linda, Berta faz de tudo para que Miguel ame Linda. E consegue.
Ficam sabendo que Luís Galvão vai fazer uma viagem para Campinas e que a mãe deles estava com mau pressentimento. Berta fica assustada, pois acha que Jão Fera está por trás disso, e parte pela floresta para evitar a emboscada. Chegando lá discute com ele que lhe tem muito amor, e consegue evitar o assassinato. Havia sido contratado por Barroso homem de cinqüenta anos, uma barba ruiva e áspera, de mediana estatura e excessivamente magro. Este fica furioso ao saber que ele não cumprira o acordo. Jão fica em débito com Barroso e precisa de cinqüenta mil réis para saldar a divida.
Todos gostavam muito de Berta, pois era alegre e de bom coração. Visitava constantemente Zana, uma mulher com problemas mentais.
Brás de 15 anos era feio, e descomposto em seus gestos. Tinha um ar pasmo, um olhar morno, com expressão indiferente e parva, ele também tem problemas mentais, ao sentir ciúme de Berta ele tenta matar Zana, é repreendido por Berta e se arrepende. Brás era filho de uma irmã de Luis Galvão, que morrera viúva, e por isso ele vivia na casa de seu tio. Ele dera a Berta o apelido de Til, pois quando ela lhe ensinava o abc ele achava o til do alfabeto gracioso, então o associou a Berta a quem queria muito bem.
Pelo assassinato de Aguiar, do Limoeiro, seu filho oferecera uma recompensa a quem matar o assassino Jão Fera. Avisado do acontecido por Chico, Jão pede que este vá ate o filho de Aguiar do limoeiro e peça cinqüenta mil reis em troca Jão Fera ira a seu encontro.
Barroso e seu bando planejam provocar um incêndio na casa de Luis Galvão para matá-lo e depois apagando o incêndio Barroso pretende oferecer seus serviços à viúva e conquistá-la. Vingando assim a traição do passado, pois ficaria com a esposa daquele que manchara a honra de sua esposa Besita.
Ribeiro trocara seu nome para Barroso, tinha agora uma irrupção no rosto, Jão e Ribeiro tinham-se visto poucas vezes na época de Besita, por isso não se reconheceram quando se encontraram.
Na noite são João, Gonçalo, o pajem Faustino e Monjolo, trancam a senzala e ateiam fogo no canavial, Luis tenta apagar o fogo e e agredido pelas costas por Gonçalo, Jão o salva, e mata os três bandidos. Barroso foge.
Conforme o combinado, Jão se entrega ao filho de Aguiar, diz que ira pra onde ele quiser desde que ninguém toque nele, pois se isso acontecer esta desfeito o acordo e ele estará livre novamente. Os capangas tentam amarrá-lo, ele espanca todos e vai embora.
Barroso que ficara sabendo dessa prisão, volta para tentar matar Berta, Jão que estava solto novamente consegue pegá-lo e o mata de forma violenta. “Quem o visse dilacerando a vítima com as mãos transformadas em garras, pensaria que a fera de vulto humano ia devorar a presa e já palpitava com o prazer de trincar as carnes vivas do inimigo.”
Brás que presenciara tudo e como não gosta dele, leva Berta pra ver a cena. Ela foge horrorizada. Ele tenta explicar o ocorrido, ela bate-lhe no rosto. Percebendo que ela agora lhe tem asco, Jão se entrega a policia.
Luís resolve contar tudo a esposa, ela chora e decide que ele deve reconhecer Berta como filha. Contam tudo a Berta, omitindo porem as circunstancias desagradáveis, Berta sente que estão escondendo algo.
Jão foge da prisão e procura Berta, ela o faz prometer que nunca mais matara ninguém. Ele fala de Besita sua mãe e ela lhe implora que conte tudo. Ele conta.
Besita era a moça mais bonita da cidade, vivia com seu pai Guedes, Luís Galvão e Jão Fera, que eram amigos, apaixonam-se por ela, Jão achando que ela nunca o amaria abre mão desse amor para Luís, este só quer divertir-se não pretende casar-se, ela conhece Ribeiro e aceita casar-se com ele, Jão fica Furioso e se afasta de Luís. Besita casa-se com Ribeiro que desaparece logo depois do casamento, após receber um bilhete chamando-o com urgência a Itu. Alguns meses depois Besita e avisada por Zana que seu marido chegara, era noite, e no escuro ela se entrega as caricias do marido, depois descobre que não era ele e sim Luís Galvão. Jão pensa em matá-lo por isso mas ela o impede. Meses depois Luís casa-se com D. Ermelinda e nasce Berta filha de Besita. Elas vivem isoladas, moram com ela Zana que amamenta o bebe e Jão Fera, que cuida delas como um cão fiel.
Um dia Besita pede a Jão que vá a Itu comprar algumas coisas para o bebe. Durante sua ausência, aparece Ribeiro, que a acusa de traição e a estrangula, Jão chega e consegue salvar Berta, Ribeiro foge.
Nhá Tudinha, mãe de Miguel, ouve choro vindo da casa de Besita e vai ate lá, Jão conta o acontecido e ela adota Berta como sua filha. Zana enlouquece e continua morando na casa de Besita e tendo alucinações com a morte dela. Jão torna-se capanga e matador, tentando aplacar a furiosa sede de vingança que tem.
Ela o abraça e diz que ele cuidou dela e que e seu pai. Jão passa a trabalhar na terra.
Luís quer que Berta vá morar com ele e sua família, ela se nega e pede que leve Miguel que ama Linda. Miguel tenta convencê-la a ir junto, mas ela recusa. “Não, Miguel. Lá todos são felizes! Meu lugar é aqui, onde todos sofrem.” Eles partem para São Paulo. Berta fica.
“Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça.”

sexta-feira, 11 de abril de 2008

A procura

Recados para Orkut
~*~ Lindos recados animados -


De alguém carinhoso por natureza...
Romântico por excelência...
Sensível com certeza...!
Companheiro por escolha...
Fiel por necessidade...
Solidário com firmeza...
Apaixonado com intensidade...!
Atencioso por opção...
Educado com esmero...
Cheiroso por sofisticação...!
Dedicado com vigor...
Inteligente com cuidado...
Fogoso com ardor...!
Amoroso na essência...
Generoso com capricho...
Prestativo de preferência...!
Bem humorado na dose certa...
Sincero com gentileza...
Justo na medida exata...
Honesto com fineza...!
Sensato com caráter...
Alegre com cautela...
Vigoroso com prazer...!
Procuro alguém assim...
Que eu seja tudo pra ele...
Que ele só tenha olhos pra mim...!
Parece muito... mas tudo isso pode ser encontrado...
Quando ao mesmo tempo que se ama se é amado...!

AC Ribas 12/02/2008 – 19:11h.

SENHORA

José de Alencar
Resumo da Obra

Aurélia Camargo, moça pobre, torna-se rica graças à herança do avô, recebida aos 18 anos, quando é apresentada à sociedade fluminense. Encanta a todos com sua esplendorosa beleza. Órfã, tem em sua companhia uma parenta viúva, D. Firmina Mascarenhas.
Sua beleza desperta o interesse de muitos rapazes. Mas acredita que todo interesse se deve a sua fortuna, e por isso despreza-os.
Aurélia tem como tutor o irmão de sua mãe, o senhor Lemos. Numa determinada manhã é chamado para discutir sobre o casamento da jovem. Faz referência a Manuel Tavares do Amaral, empregado da alfândega, que ajustou o casamento da filha Adelaide por um dote de trinta contos com um rapaz recém-chegado ao Rio de Janeiro.
Solicita ao senhor Lemos que a auxilie a desmanchar esse casamento, indicando que a moça deve se casar com o Dr Torquato Ribeiro, seu verdadeiro amor, repelido por ser pobre. Pede ao tutor para dar 50 contos de réis, retirados da herança de Aurélia, como dote a Ribeiro, porque deseja se casar com o moço prometido a Adelaide. O tio deve procurar o moço escolhido e lhe propor 100 contos de réis e casamento com separação de bens, mantendo absoluto segredo sobre quem faz a proposta.
O escolhido é Fernando Rodrigues de Seixas, um moço que ainda não chegou aos trinta anos, tez finíssima, cuja alvura realça a macia barba castanha, olhos rasgados, bigode. É esbelto sem magreza, e de elevada estatura. O pé não é pequeno; mas tem a palma estreita e o firme arqueado da forma aristocrática. Rapaz de poucos recursos que conheceu na infância. Vive com a mãe e duas irmãs que o veneram. Órfão aos 18 anos, abandona o terceiro ano de Direito e passa a trabalhar jornalista, tendo certo sucesso na imprensa fluminense.
Procurado pelo Lemos, ele recusa a oferta, dias mais tarde, decide aceitar para dar um dote para o casamento da irmã. Pede vinte contos de réis adiantados.
Seixas é apresentado à futura noiva. Preocupado com a situação humilhante, mas Lemos avisa que a moça nada sabe sobre o acordo. Dias mais tarde, oficializa o pedido de casamento, prontamente, aceito por Aurélia Camargo. A celebração é modesta com poucos convidados e os noivos se sentem felizes.
Quando ficam a sós, ele declara todo seu amor por ela, a moça, porém se revela de forma cruel, mostrando-lhe desprezo e mencionando o acordo de cem contos de réis. Quando expõe todo seu desgosto para com o comportamento anterior do rapaz. “Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é, eu, uma mulher traída; o senhor, um homem vendido.” Dá a ele os oitenta contos de réis restantes.
Diante da fúria da noiva, afirma não amá-la, só se interessando pelo dote e, portanto, está pronto para atender suas ordens. Aflita, angustiada e surpresa, ordena que ele se retire. Passam a viver sob a aparência de casal feliz, mas se martirizam com ironias e sarcasmos, levando vidas separadas quando estão longe do convívio social.
A mãe de Aurélia, Emília se casara com um médico pobre, Pedro Camargo, filho natural de rico fazendeiro, Lourenço de Sousa Camargo, que manda buscar o filho sem reconhecer a união. Este parte para a fazenda paterna, mas não tendo coragem para enfrentá-lo, envia cartas amorosas à esposa e dinheiro para seu sustento. Passam a viver algumas semanas juntos e outras separados, temendo que o velho descubra tudo e não mais os ajude. Tem dois filhos, Emílio e Aurélia.
Pedro sustenta a família e educa bem os filhos. Após doze anos de convivência com a esposa e 36 anos de idade, o pai lhe apresenta uma noiva de 15 anos, filha de rico fazendeiro. O moço se esconde em um rancho e aí morre de febre cerebral, deixando 3 contos de réis a um tropeiro para ser levado a Emília.
Aurélia, na infância, leva vida modesta em companhia da mãe e do irmão, criatura fraca que é sempre ajudada, em seu trabalho de caixeiro, pela moça, sobrecarregada de tarefas. Morto o irmão, a mãe começa a preocupar-se com o destino da filha, falando-lhe constantemente sobre a necessidade de se casar e de se colocar à janela, pois bonita como é, logo arranjaria pretendentes. Apesar de desgostosa, Aurélia atende aos apelos.
Fernando Seixas candidata-se, conquistando a atenção de Aurélia, passa a freqüentar-lhe a casa, sente-se constrangido em namorar moça tão pobre. Há, ainda, Eduardo Abreu, rapaz rico e de boa família que encantado com a beleza da menina, pede sua mão em casamento, ela recusa pois ama Seixas, que sabendo do interesse de Abreu, prefere perdê-la a fazê-la sofrer com sua pobreza, mas tendo ela recusado o pedido, volta e a pede em casamento.
O senhor Lemos resolve interferir fala ao pai de Adelaide Amaral sobre as vantagens do casamento da moça com Seixas. O pai não gosta do Dr. Torquato Ribeiro, porque é pobre. Se interessa por Seixas e o apresenta em casa. Quando o chefe da casa lhe oferece o dote de 30 contos de réis, ele aceita imediatamente. Aurélia recebe uma carta anônima dizendo que Fernando a trocou pelo dote de 30 contos de réis.
A moça fica infeliz, mas, por outro lado, reencontra o avô, que decidira reconhecer mãe e filha. Desafortunadamente, tanto a mãe quanto o avô logo falecem. O avô deixara um testamento nomeando-a herdeira universal dos seus bens. O tio Lemos, aparece munido de uma nomeação para ser seu tutor, mas Aurélia sabe muito bem conduzir os negócios graças ao aprendizado adquirido com o trabalho do irmão. Aurélia pensa em recusar a tutela, mas logo acha interessante ter um tutor que domina. Passa a morar com a parenta afastada, D.Firmina.
Passado alguns meses, depois do casamento Fernando fica sabendo que tem direito a 20 contos de réis, resultantes de um negócio feito quando solteiro. Pede um encontro reservado com a esposa e lhe restitui com juros os 100 contos de réis. Aurélia declara seu amor, diz que o perdoa, pede que ele a ame e como prova de que não o engana, mostra-lhe seu testamento, passando-lhe tudo o que tem. Por fim, se beijam e se dão por felizes.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Importância...

O que é importante afinal...?!
Seu sofrimento... Sua lágrima... Sua dor...
Meu lamento... Minha angustia... Meu amor...!
Seus sonhos... Seus desejos... Seu coração...
Meus objetivos... Meus anseios... Minha solidão...!
Cada qual pensando em si...
Sem si importar com o outro...
Sem olhar pra ninguém...!
Cada um julgando seu sofrimento pior...
Sempre olhando pra si só...
E o nós vai se perdendo...
Na infinidade das importâncias...
Onde o individual prevalece...
E todo o resto se esquece...!
Meus pensamentos... Meus sentimentos...
Minhas lágrimas... Minha dor...
Minhas decepções... Meus questionamentos...
Meu coração... Meu amor...!
Nunca teve importância...
Jamais teve valor...!
Hoje você chora... Você sofre...
Seu coração sangra... Pois não tem mais meu amor...
Mas isso também não é importante...
O importante é que o mundo dá voltas...
A fila anda... e o tempo tudo cura...
Se ontem sofri... Chorei... Desisti...
Amanhã será um novo dia...
E eu vou sorrir... Amar e desisti de desistir...
Porque isso sim é importante...!
AC Ribas – 08/02/2008 – 23:31h

CINCO MINUTOS

José de Alencar

Resumo da Obra

A obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, D..., relatando seu amor por uma jovem, Carlota, nome o qual só é revelado nos últimos capítulos do livro.
A história começa, no Rio de Janeiro, quando o narrador perde o ônibus, que partia para Andaraí, por um atraso de cinco minutos e é obrigado a pegar o próximo. Senta-se ao lado de uma mulher e começa a fantasiar sobre as caracteristicas físicas dela. Apaixona-se por ela, mas não vê seu rosto e teme que a mulher seja feia pois ela lhe permite beijar-lhe a mão mesmo sendo ele um estranho; ela parte pedindo que não a esqueça, mas ele a perde de vista. Depois de um mês tentando descobrir quem é a amada, e sem saber seu nome nem sequer conhecer-lhe o rosto, tendo apenas na lembrança seu perfume de sândalo, a encontra numa ópera (La Traviata, de Giuseppe Verdi), declara-se mas diante de seu silêncio acredita que ela apenas deseja iludi-lo “tudo isto não passa de uma zombaria cruel, de uma comédia, em que eu faço o papel de amante ridículo.” ao dizer isso ela foge deixando um lenço cheio de lágrimas.
No dia seguinte na tentativa de mudar a opinião dele sobre ela, lhe escreve uma carta confessando seu amor por ele e aconselhando-o a esquece-la. Inicialmente ele decide seguir seu conselho, mas não consegue.
Depois de outros desencontros, finalmente o narrador conhece a mulher e a descreve assim: “Eu sabia que era bela; mas a minha imaginação apenas tinha esboçado o que Deus criara. Seus grandes olhos negros fitavam em mim um desses olhares lânguidos e aveludados que afagam os seios d'alma. Um anel de cabelos negros brincava-lhe sobre o ombro, fazendo sobressair à alvura diáfana de seu colo gracioso. Tudo quanto a arte tem sonhado de belo e de voluptuoso desenhava-se naquelas formas soberbas, naqueles contornos harmoniosos que se destacavam entre as ondas de cambraia de seu roupão branco.” E então se declara.
No dia seguinte por carta, ela revela que já o observava nos bailes, amava-o há tempos mas não podiam ficar juntos porque ela tinha uma doença incurável. Nesta mesma carta diz ter partido naquele mesmo dia para Petrópolis e que no dia seguinte partiria para a Europa, pede que ele pense com tranquilidade por vinte e quatro horas se deseja viver aquele amor mesmo com ela doente.
A barca partia ao meio dia e era naquele momento onze horas. O narrador faz de tudo para ir atrás da sua amada, naquele mesmo instante passava um rapaz a cavalo o qual ele comprou sem questionar o preço, obrigou o cavalo a cavalgar tão rápido que este morreu ao chegar à praia, mas a barca ja havia saído, contratou um pescador para leva-lo de barco até o Rio de Janeiro afim de alcançar sua amada Carlota, enfrenta diversos contratempos, adormecem, perdem o remo e o pescador a nado buscam ajuda para conseguirem chegar ao destino. Durante essa travessia, cita seu arrependimento por não ter tido a calma que Carlota recomendara, pois se tivesse tido não teria enfrentado tantos problemas e teria chegado mais rápido.
Apesar dos esforços ele não consegue chegar em tempo e perde o paquete inglês para a Europa. O narrador partiria no próximo paquete. Em todos os portos e lugares por onde o narrador passava haveria um bilhete de Carlota, dizendo que o esperava.
Se encontram enfim. Passam dez dias na Europa; à beira da morte, Carlota pede um beijo e no exato instante em que se beijam, por milagre, a moça se reanima e sente um desejo imenso de viver. Desde esse dia pouco a pouco foi se restabelecendo e recuperando a saúde. Ao consultarem um médico alemão sobre aquele milagre que eles atribuiam ao amor, foi-lhe explicado que a melhora devia-se à viagem.
Passam um ano na Europa, onde casam-se em Florença e ao regressar montam casa num lugar retirado de Minas “Achamos na quebrada de uma montanha um lindo retiro, um verdadeiro berço de relva suspenso entre o céu e a terra por uma ponta de rochedo.” “Uma linda casa, toda alva e louçã, um pequeno rio saltitando entre as pedras, algumas braças de terra, sol, ar puro, árvores, sombras”.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Comparação...

Recados Para Orkut



Amar você é algo que não consigo explicar...
É como admirar a imponente montanha...
Contemplar ao longe a relva verde...
Ou apreciar o por do sol à beira mar...!
Amar você é impossível definir...
Como a linha do horizonte...
O tamanho do universo...
Ou a chance de outros seres existir...!
Desejar você é difícil justificar...
Como a esperança que nunca morre...
O ser humano que não desiste...
Ou o filho que um dia volta ao lar...!
Desejar você é complicado definir...
Como os direitos de cada um...
O prazer contido no fruto proibido...
Ou a linha que separa o aqui e o ali...!
Estar com você é improvável ilustrar...
Como o som da gota d’água...
O cheiro das rosas de um jardim...
Ou a necessidade que se tem de amar...!
Estar com você é incerto explicar...
Como o futuro da humanidade...
A existência de outros mundos...
Ou a certeza de que um dia tudo vai melhorar...!
Amar você é assim...
Uma incógnita...
Sem motivo... sem razão...
Simplesmente um amor sem fim...!
AC Ribas – 02/02/2008 – 01:57h

A Viuvinha

José de Alencar

Resumo da Obra

A narrativa feita através de carta à sua prima D. relata a história de Jorge e Carolina. Ele, herdeiro de uma grande fortuna deixada pelo pai, alto comerciante, passa a gastá-la sem nenhuma preocupação. Neste meio tempo, conhece Carolina “uma menina de quinze anos, quando muito: o perfil suave e delicado, os longos cílios que vendavam seus olhos negros e brilhantes, as tranças que realçavam a sua fronte pura, o impressionaram”. “Longos cabelos castanhos de reflexos dourados”. Então abandona a vida boêmia. Tem um namoro respeitoso, vigiado pela mãe, D. Maria como ditava a sociedade da época.
O casamento foi marcado, como mandam os bons costumes. Mas, às vésperas, Jorge recebe a visita do Sr. Almeida, amigo de seu pai, e seu antigo tutor que o informa que sua real situação financeira é a de mais extrema pobreza. Desta forma não poderia dar uma vida confortável à Carolina e o casal não seria bem aceito socialmente. Mas o cancelamento do casamento poderia macular a honra de Carolina e a sua própria honra. Além de ser Carolina o amor da vida de Jorge. Jorge encontra uma suposta solução para o problema, que inicialmente não é revelado ao leitor. Ele deixa com que os procedimentos do casamento continuem. Casa-se e na noite de núpcias, após adormecer a esposa com ópio, foge pela janela para suicidar-se nas obras da Santa casa, local onde muitos desesperados tiravam a própria vida. “O moço afastou-se da praia e desapareceu, por detrás de alguns montes de areia que se elevavam aqui e ali pelo campo.”
“Meia hora depois ouviram-se dois tiros de pistola; os trabalhadores que vinham chegando para o serviço, correram ao lugar donde partira o estrondo e viram sobre a areia o corpo de um homem, cujo rosto tinha sido completamente desfigurado pela explosão da arma de fogo”.
Um dos guardas acha uma carteira no bolso da sobrecasaca contendo algumas notas pequenas, e uma carta. "Peço a quem achar o meu corpo o faça enterrar imediatamente, a fim de poupar à minha mulher e aos meus amigos esse horrível espetáculo. Para isso achará na minha carteira o dinheiro que possuo.” Jorge da Silva.
Assim, Carolina sepulta seu amado. Ela se encerra em vestes negras em luto. Nunca mais se casaria.
Passados cinco anos, Carolina permanece vestida de negro e se tornaria uma coquete. Ouviria galanteios de outros homens, mas se mantinha fiel a seu amado. Ficaria conhecida como a viuvinha.
Após os cinco anos, chega ao Rio de Janeiro Carlos Freeland. “Era um moço que teria quando muito trinta anos, de alta estatura e de um porte elegante, à primeira vista parecia estrangeiro. Tinha uma dessas feições graves e severas que impõem respeito e inspiram ao mesmo tempo a afeição e a simpatia. Sua barba, de um louro cinzento, cobria-lhe todo o rosto e disfarçava os seus traços distintos”.
Um homem misterioso que paga determinadas dívidas de honra.
A verdadeira identidade deste homem é revelada quanto este recebe a visita do Sr. Almeida. Assim, nos é revelado que Carlos é, na verdade, Jorge.
“A verdade é que no dia em que foi matar-se Jorge foi surpreendido por um espetáculo ainda mais horrível do que o seu pensamento. Um infeliz, levado pela mesma vertigem, o tinha precedido; seu corpo jazia sobre a areia. A cabeça era uma coisa informe; o tiro fora carregado com água para tornar a explosão surda e mais violenta; as feições haviam desaparecido e não deixavam reconhecer o desgraçado”. Hesitou um pouco mas decidiu suicidar-se, sendo impedido pelo senhor Almeida. Aconselhado, coloca sua carta no bolso do cadáver e parte para os Estados Unidos.
Paralelamente a sua chegada, inicia um flerte com Carolina, sem que ela o reconheça. Um conflito se inicia no coração de Carolina, pois ela deve fidelidade a seu marido morto. Porém todas as manhãs ela recebe uma carta contendo apenas uma flor dentro. Depois de algum tempo deixou de abrir as cartas. E com a saudade do amado começou a achar que era uma flor enviada de além-túmulo.
Uma noite resolveu conhecer quem era o seu desconhecido. Ficou acordada escondida na escuridão do quarto esperando para ver quem deixava as cartas, mas tudo que viu foi um vulto. Passou-se mais de um ano até que a carta envolta numa flor dizia: "Amanhã à meia-noite no jardim. É a primeira ou a última prece de um imenso amor." Ela está decidida a encontrá-lo, mas para romper com aquela situação. Ao perceber que aquele homem era Jorge, entrega-se a seu amor. Revela-se, então, para a sociedade que Jorge está vivo. Para evitar a curiosidade das pessoas, o casal vai morar em uma fazenda. Revela-se, então, que o narrador era seu vizinho.
O senhor Almeida partiu para a Europa, tendo feito o seu testamento, em que instituiu herdeiros os filhos de Jorge.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A Pata da Gazela

José de Alencar
Resumo da Obra

Conta sobre Horácio, Leopoldo, Laura e Amélia. Amélia, uma mulher bela e rica, vai ser disputada por Horácio e Leopoldo.
Horácio, homem elegante não só no traje como no trato pessoal, poderia ser considerado um dos príncipes da moda, um dos leões da Rua do Ouvidor. Ao dobrar a Rua da Assembléia, viu quando um lacaio deixou cair um objeto e ao perceber que pertencia a uma senhora da sociedade recolhe-o. Apaixona-se e sai à procura de uma misteriosa mulher portadora de um minúsculo pezinho e dona da delicada botina que encontrou na rua.
Correu todas as lojas de calçados à procura de informações. Passou vários dias mas nada conseguiu. Foi no teatro que ele ao vislumbrar Laura, acreditou ter enfim encontrado a dona da botina perdida.
Leopoldo, “Simples no traje, e pouco favorecido a respeito de beleza; uma vasta fronte meditativa e grandes olhos pardos, cheios do brilho profundo e fosforescente”. “Trajava luto pesado não só nas roupas negras como na cor das faces e na mágoa que lhe escurecia a fonte, pela perda da irmã”.
Apaixona-se pela dona do sorriso que viu em uma carruagem. Assim corria espetáculos e bailes, tentando descobrir quem era ela.
Num teatro encontra-se Amélia com sua prima Laura. Leopoldo pede informações sobre as moças a Horácio. Leopoldo encontra as moças subindo na carruagem e apressa o passo. Fica imóvel “O pé que seus olhos descobriram, era uma enormidade, um monstro, um aleijão. Pesado, chato, sem arqueação e perfil, parecia mais uma base, uma prancha, um tronco, do que um pé humano e sobretudo o pé de uma moça.”
Angustiado pela descoberta passa vários dias triste e decide deixar de amá-la.
Horacio, acreditando ser Laura a dona da botina, fica a sua espera em frente a uma loja, mas ao ver novamente Amélia, imagina que a dona da botina era ela. No dia seguinte apresenta-se ao Sr. Pereira Sales pai de Amélia. Começa então a freqüentar a casa dela, inicialmente ela acredita que ele está lá atraído por ela, mais tarde, lembrando-se do teatro, suspeitou que fosse um meio de aproximar-se de Laura; por fim achou que era apenas um encontro casual do seu pai. Horácio então confessa seu amor por Amélia.
D. Clementina, uma senhora já no declínio da idade e da formosura; gostava muito de dançar, e reunia constantemente em sua sala as moças de sua amizade. Leopoldo encontra Amélia em uma dessas reuniões, ao vê-la fica fascinado pela sua beleza, mas ao lembra-se do pé monstruoso esquece de toda a sua beleza. D. Clementina percebe o olhar do moço e sugere apresentar-lhe a moça. Ele recusa e vai embora. Torna a encontrá-la algumas vezes, ate que por fim declara seu amor por ela, mesmo tendo um aleijão no pé. Confusa Amélia acredita que ele a acha feia.
A partir daí fica confusa em relação aos seus sentimentos. Ora pensando em Leopoldo e sua declaração apaixonada. Ora pensando em Horácio e suas cortesias sedutoras.
Amélia após vários encontros com Horácio, é pedida em casamento ela pede um prazo de 15 dias antes de dar a resposta.
Leopoldo soube da notícia com mágoa mas sem se perturbar, “amaria unicamente sua alma, essa ninguém poderia roubar, porque Deus a teria feito para ele”, e diz isso a ela que fica encantada.
Num baile na casa de Azevedo, escuta Horácio falando a Leopoldo que não sentira antes a menor comoção ao ver Amélia. Mas quando soube que a ela pertencia a botina que havia encontrado, adorou-a. “Para ver o pezinho que sonhei, estou disposto a fazer a maior das loucuras, casar-me!...” Leopoldo diz que Horácio não a ama “Não passa de um capricho. Essa moça é para ti um pé e nada mais.”
E então conta seu amor por uma moça de pé monstruoso. Horácio ri.
Leopoldo descobre que é com Horácio que Amélia vai casar.
Amélia sai do baile e convida Horácio para ir a sua casa. “Foi quando decidiu manter Horácio à prova, colocando a botina monstruosa de sua prima.” Disfarçadamente ela permite que Horácio veja seu pé o moço estremeceu: era o aleijão. Ao perceber o olhar a moça foge da sala.
A partir daí ele procura motivos para romper o noivado, inventando ciúmes de Leopoldo e das idas dela à casa de D. Clementina. Acaba o noivado.
Horácio aproxima-se de Laura achando que o misterioso pezinho lhe pertencia. Lhe faz crer que se aproximou de Amélia para vê-la. E ao tentar beijar-lhe os pés, ela grita e ele vê o aleijão “dois pés ingleses de sofrível tamanho, que lhe pareciam descansar sobre uma almofada preta.” Passa a acreditar que talvez Amélia tenha apenas um dos pés aleijado.
Amélia vai às compras com sua mãe e encontra Horácio, disfarçadamente deixa que ele veja seus pezinhos mimosos. Horácio fica pasmo.
Amélia e Laura eram primas e amigas. Laura usava sempre roupas compridas, disfarçando os pés disformes. Amélia tinha dois pezinhos de fada.
Amélia aproxima-se de Leopoldo, convidando-o a freqüentar a sua casa, e conta-lhe que escutou a sua conversa naquela noite do baile.
Horácio descobre seu engano e resolve reconquistar Amélia. Não desiste, e indo a sua casa presencia o enlace de Amélia e Leopoldo, que o fazem sem prévia antecipação.
Leopoldo casa-se sem saber que a noiva não era um aleijão e esta lhe prepara uma surpresa, exibindo seus dois pezinhos divinos, de onde apareciam as unhas rosadas.
Horácio vai pra casa e murmura pra si: O leão deixou que lhe cerceassem as garras; foi esmagado pela pata da gazela.

terça-feira, 4 de março de 2008

Escolhas...

A vida é marcada por muitas escolhas...
Pois Deus nos deu o livre arbítrio...
E cada caminho que seguimos...
Cada passo que damos...
Cada atitude que tomamos...
Depende de escolhas...
Certas ou erradas...
Rápidas ou demoradas...
Boas ou ruins...
Sempre teremos o poder...
O direito...
O dever... De escolher...!
E por mais sem saída...
Sem opção... Ou sem solução...
Que a situação pareça...
Você sempre vai poder decidir...
Que caminho seguir...
Qual passo dar...
Que atitude tomar...
E vai ter sempre nas mãos...
O direito de ser feliz ou não...
Pois cabe a você escolher...
Que caminho seguir...!
E mesmo quando decide nada fazer...
Uma escolha foi feita...!
AC Ribas 08/11/2006 – 08:19

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Papo sério...

Eu te conheço suficientemente bem...
Na mesma proporção que você a mim...
Somos diferentes...
Um total oposto...
Chega a dar até desgosto...
Eu gosto de balada...
Você de dormir...
Eu gosto de bate papo com os amigos...
Você de baralho ate de manhã...
Eu gosto da descoberta...
Você do que já conhece...
Não combinamos em nada...
Eu ainda me sinto sozinha...
Lutando para manter um relacionamento falido...
E você no seu mundo...
De desconfianças sem sentido...
De dúvidas e mágoas antigas...
Enquanto o abismo que se abriu entre nós...
Só aumenta e se alimenta de nossos sentimentos...
Fica comigo...
Luta por mim...
Recupere o nós...
Ou então...
Papo sério...
Me deixa ir...
Me deseje sorte...
E reze por mim...!
Não me chame de volta...
Não me faça olhar pra trás...
Papo sério...
Se acha que não é capaz...
Se não me ama o suficiente...
Se não me quer eternamente...
Poe um fim nisso...
Acabe com o meu sofrimento...
Mate a minha esperança...
E saia da minha vida...!
AC Ribas – 08/11/2007 – 23:53h

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Motivos da traição...

Não tem motivos...
Nem justificativas...
Não tem desculpa que explique...
O que leva uma pessoa a trair o seu amor...!
Alguns acreditam que quem ama não trai...
Outros que a traição é normal...
Comum ou inaceitável...
É algo que não devia acontecer...
Pois independente dos motivos...
Sempre faz sofrer...!
Excesso e escassez...
Principais motivos da traição...
Excesso de brigas...
Escassez de carinho...
Faltam as preliminares...
E o sexo se torna raro...
As diferenças que um dia atraíram...
Começam a pesar...
Quando um quer assistir tv...
E o outro quer namorar...
Os motivos vão se multiplicando...
Quando um tem muita energia...
E o outro só vive cansado...
Pior ainda é quando um gosta de rir...
E o outro está sempre mal humorado...!
Se um quer variar...
E o outro quer deixar como está...!
Um quer sair...
O outro quer dormir...
Um quer dançar...
O outro quer jogar...
Um quer conversar...
O outro quer brigar...
Se o ciúme está demais...
A liberdade está de menos...
O excesso e a escassez...
Chegando ao extremo...
A traição acontece...
Por motivos reais...
Que podiam ter sido evitados...
O amor não acabou...
A traição aconteceu...
Porque o amor não se completou...
Dois corações vão sofrer...
Traído e traidor...!

AC Ribas 07/12/07 – 02:19h.