Dengue: como acabar com ela

A existência da dengue é relatada desde os primórdios tempos. Desde Colombo existe registros de sua terrível presença no mundo...

Com o passar dos anos o mosquito Aedes aegypti evoluiu e a doença por ele transmitida também, chegando a dengue tipo 4.

Um mosquito tem uma média de vida de 45 dias e nesse período consegue contaminar uma média de 250 a 300 pessoas.

As formas de evitar a proliferação desse mosquito são fáceis, simples e de significação mundial.

O que me chama a atenção é que para combatermos o Aedes aegypti só precisamos de um pouco de boa vontade e pôr em prática alguns hábitos de higiene, como por exemplo:

- Manter o jardim e/ou o quintal limpos, evitando pneus, garrafas e quaisquer outros recipientes que possam manter a água parada;

- Tampar tanques, caixas d'água e reservatórios de água em geral;

- Colocar areia ou borra (pó) de café nos pratos das plantas;

- Tratar a água da piscina;

Esses e muitos outros gestos são capazes de prevenir a multiplicação do mosquito

Para um combate eficaz a esse mosquito é necessário a colaboração da população no sentido de fazer sua parte e é claro de cobrar das autoridades competentes que façam o mesmo.

O curioso é ver que apesar da dengue estar constantemente sendo esclarecida pela mídia, de ser debatida nas escolas e de ter tantos agentes de saúde e voluntários participando do seu combate ela, a dengue, esteja vencendo essa guerra.

Mas o doloroso mesmo foi constatar que o mosquito não é tão poderoso assim, já que os métodos para erradicá-lo estão ao alcance do povo, e sim que a população é preguiçosa, irresponsável e inconsequente.

Informação à respeito da dengue tem demais, colaboração de voluntários também, o que falta mesmo é comprometimento da população.

O Aedes aegypti só será vencido no dia que as pessoas vencerem a própria preguiça, pararem de pensar "só eu não vai fazer diferença" ou "ninguém faz eu também não vou fazer" e se conscientizarem que cada individuo por si só já faz diferença.

Nesse dia muitas batalhas serão vencidas e a guerra estará ganha.

Adriana Carla Ribas da Cruz Santos (04/11/2007 - 23:12h.)