quinta-feira, 17 de abril de 2008

Às vezes...!

RecadosAnimados.com

~*~ Lindos recados animados -

Muitas vezes nos sentimos...
Tristes... Magoados... Frustrados...
E nem sempre sabemos o motivo...
E não tendo ninguém por perto para desabafar...
Imaginamos que vida é uma droga...
Que estamos sós no mundo...
Que não temos ninguém com quem contar...!
Muitas vezes sentimo-nos afogados...
Perdidos e soterrados...
Em problemas e desilusões...
E tudo que precisamos é de um gesto de carinho...
Uma palavra de compreensão...
Uma amizade verdadeira...
Um momento de reflexão...!
Às vezes desejamos nunca ter nascido...
E num momento de desespero...
Até preferíamos ter morrido...
Mas no fundo nós sabemos...
Que tudo é lição a ser aprendida...
Do jeito fácil ou difícil...
Dependendo de cada um...!

AC Ribas - 12/05/2003 – 13:41 – 13/12/2007 – 11:11h

Til

José de Alencar - Resumo da Obra

Em um passeio pela fazenda, Berta, jovem pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, grandes olhos, negros, boca mimosa. E Miguel que era, alto, ágil, de talhe robusto e bem conformado, encontram Jão Fera, homem de grande estatura e vigorosa compleição, que tinha fama de bandido. Após um desentendimento entre Jão Fera e Miguel ele vai embora a pedido de Berta.
Os dois amigos vão ao encontro de Linda e Afonso, irmãos gêmeos de cabelos castanhos e olhos pardos, filhos de Luís Galvão que era um bonito homem, de fisionomia inteligente e regular estatura, e de D. Ermelinda de 38 anos. Linda ama Miguel. Berta e Miguel se amam. Mas pra não fazer sofrer a amiga Linda, Berta faz de tudo para que Miguel ame Linda. E consegue.
Ficam sabendo que Luís Galvão vai fazer uma viagem para Campinas e que a mãe deles estava com mau pressentimento. Berta fica assustada, pois acha que Jão Fera está por trás disso, e parte pela floresta para evitar a emboscada. Chegando lá discute com ele que lhe tem muito amor, e consegue evitar o assassinato. Havia sido contratado por Barroso homem de cinqüenta anos, uma barba ruiva e áspera, de mediana estatura e excessivamente magro. Este fica furioso ao saber que ele não cumprira o acordo. Jão fica em débito com Barroso e precisa de cinqüenta mil réis para saldar a divida.
Todos gostavam muito de Berta, pois era alegre e de bom coração. Visitava constantemente Zana, uma mulher com problemas mentais.
Brás de 15 anos era feio, e descomposto em seus gestos. Tinha um ar pasmo, um olhar morno, com expressão indiferente e parva, ele também tem problemas mentais, ao sentir ciúme de Berta ele tenta matar Zana, é repreendido por Berta e se arrepende. Brás era filho de uma irmã de Luis Galvão, que morrera viúva, e por isso ele vivia na casa de seu tio. Ele dera a Berta o apelido de Til, pois quando ela lhe ensinava o abc ele achava o til do alfabeto gracioso, então o associou a Berta a quem queria muito bem.
Pelo assassinato de Aguiar, do Limoeiro, seu filho oferecera uma recompensa a quem matar o assassino Jão Fera. Avisado do acontecido por Chico, Jão pede que este vá ate o filho de Aguiar do limoeiro e peça cinqüenta mil reis em troca Jão Fera ira a seu encontro.
Barroso e seu bando planejam provocar um incêndio na casa de Luis Galvão para matá-lo e depois apagando o incêndio Barroso pretende oferecer seus serviços à viúva e conquistá-la. Vingando assim a traição do passado, pois ficaria com a esposa daquele que manchara a honra de sua esposa Besita.
Ribeiro trocara seu nome para Barroso, tinha agora uma irrupção no rosto, Jão e Ribeiro tinham-se visto poucas vezes na época de Besita, por isso não se reconheceram quando se encontraram.
Na noite são João, Gonçalo, o pajem Faustino e Monjolo, trancam a senzala e ateiam fogo no canavial, Luis tenta apagar o fogo e e agredido pelas costas por Gonçalo, Jão o salva, e mata os três bandidos. Barroso foge.
Conforme o combinado, Jão se entrega ao filho de Aguiar, diz que ira pra onde ele quiser desde que ninguém toque nele, pois se isso acontecer esta desfeito o acordo e ele estará livre novamente. Os capangas tentam amarrá-lo, ele espanca todos e vai embora.
Barroso que ficara sabendo dessa prisão, volta para tentar matar Berta, Jão que estava solto novamente consegue pegá-lo e o mata de forma violenta. “Quem o visse dilacerando a vítima com as mãos transformadas em garras, pensaria que a fera de vulto humano ia devorar a presa e já palpitava com o prazer de trincar as carnes vivas do inimigo.”
Brás que presenciara tudo e como não gosta dele, leva Berta pra ver a cena. Ela foge horrorizada. Ele tenta explicar o ocorrido, ela bate-lhe no rosto. Percebendo que ela agora lhe tem asco, Jão se entrega a policia.
Luís resolve contar tudo a esposa, ela chora e decide que ele deve reconhecer Berta como filha. Contam tudo a Berta, omitindo porem as circunstancias desagradáveis, Berta sente que estão escondendo algo.
Jão foge da prisão e procura Berta, ela o faz prometer que nunca mais matara ninguém. Ele fala de Besita sua mãe e ela lhe implora que conte tudo. Ele conta.
Besita era a moça mais bonita da cidade, vivia com seu pai Guedes, Luís Galvão e Jão Fera, que eram amigos, apaixonam-se por ela, Jão achando que ela nunca o amaria abre mão desse amor para Luís, este só quer divertir-se não pretende casar-se, ela conhece Ribeiro e aceita casar-se com ele, Jão fica Furioso e se afasta de Luís. Besita casa-se com Ribeiro que desaparece logo depois do casamento, após receber um bilhete chamando-o com urgência a Itu. Alguns meses depois Besita e avisada por Zana que seu marido chegara, era noite, e no escuro ela se entrega as caricias do marido, depois descobre que não era ele e sim Luís Galvão. Jão pensa em matá-lo por isso mas ela o impede. Meses depois Luís casa-se com D. Ermelinda e nasce Berta filha de Besita. Elas vivem isoladas, moram com ela Zana que amamenta o bebe e Jão Fera, que cuida delas como um cão fiel.
Um dia Besita pede a Jão que vá a Itu comprar algumas coisas para o bebe. Durante sua ausência, aparece Ribeiro, que a acusa de traição e a estrangula, Jão chega e consegue salvar Berta, Ribeiro foge.
Nhá Tudinha, mãe de Miguel, ouve choro vindo da casa de Besita e vai ate lá, Jão conta o acontecido e ela adota Berta como sua filha. Zana enlouquece e continua morando na casa de Besita e tendo alucinações com a morte dela. Jão torna-se capanga e matador, tentando aplacar a furiosa sede de vingança que tem.
Ela o abraça e diz que ele cuidou dela e que e seu pai. Jão passa a trabalhar na terra.
Luís quer que Berta vá morar com ele e sua família, ela se nega e pede que leve Miguel que ama Linda. Miguel tenta convencê-la a ir junto, mas ela recusa. “Não, Miguel. Lá todos são felizes! Meu lugar é aqui, onde todos sofrem.” Eles partem para São Paulo. Berta fica.
“Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça.”

sexta-feira, 11 de abril de 2008

A procura

Recados para Orkut
~*~ Lindos recados animados -


De alguém carinhoso por natureza...
Romântico por excelência...
Sensível com certeza...!
Companheiro por escolha...
Fiel por necessidade...
Solidário com firmeza...
Apaixonado com intensidade...!
Atencioso por opção...
Educado com esmero...
Cheiroso por sofisticação...!
Dedicado com vigor...
Inteligente com cuidado...
Fogoso com ardor...!
Amoroso na essência...
Generoso com capricho...
Prestativo de preferência...!
Bem humorado na dose certa...
Sincero com gentileza...
Justo na medida exata...
Honesto com fineza...!
Sensato com caráter...
Alegre com cautela...
Vigoroso com prazer...!
Procuro alguém assim...
Que eu seja tudo pra ele...
Que ele só tenha olhos pra mim...!
Parece muito... mas tudo isso pode ser encontrado...
Quando ao mesmo tempo que se ama se é amado...!

AC Ribas 12/02/2008 – 19:11h.

SENHORA

José de Alencar
Resumo da Obra

Aurélia Camargo, moça pobre, torna-se rica graças à herança do avô, recebida aos 18 anos, quando é apresentada à sociedade fluminense. Encanta a todos com sua esplendorosa beleza. Órfã, tem em sua companhia uma parenta viúva, D. Firmina Mascarenhas.
Sua beleza desperta o interesse de muitos rapazes. Mas acredita que todo interesse se deve a sua fortuna, e por isso despreza-os.
Aurélia tem como tutor o irmão de sua mãe, o senhor Lemos. Numa determinada manhã é chamado para discutir sobre o casamento da jovem. Faz referência a Manuel Tavares do Amaral, empregado da alfândega, que ajustou o casamento da filha Adelaide por um dote de trinta contos com um rapaz recém-chegado ao Rio de Janeiro.
Solicita ao senhor Lemos que a auxilie a desmanchar esse casamento, indicando que a moça deve se casar com o Dr Torquato Ribeiro, seu verdadeiro amor, repelido por ser pobre. Pede ao tutor para dar 50 contos de réis, retirados da herança de Aurélia, como dote a Ribeiro, porque deseja se casar com o moço prometido a Adelaide. O tio deve procurar o moço escolhido e lhe propor 100 contos de réis e casamento com separação de bens, mantendo absoluto segredo sobre quem faz a proposta.
O escolhido é Fernando Rodrigues de Seixas, um moço que ainda não chegou aos trinta anos, tez finíssima, cuja alvura realça a macia barba castanha, olhos rasgados, bigode. É esbelto sem magreza, e de elevada estatura. O pé não é pequeno; mas tem a palma estreita e o firme arqueado da forma aristocrática. Rapaz de poucos recursos que conheceu na infância. Vive com a mãe e duas irmãs que o veneram. Órfão aos 18 anos, abandona o terceiro ano de Direito e passa a trabalhar jornalista, tendo certo sucesso na imprensa fluminense.
Procurado pelo Lemos, ele recusa a oferta, dias mais tarde, decide aceitar para dar um dote para o casamento da irmã. Pede vinte contos de réis adiantados.
Seixas é apresentado à futura noiva. Preocupado com a situação humilhante, mas Lemos avisa que a moça nada sabe sobre o acordo. Dias mais tarde, oficializa o pedido de casamento, prontamente, aceito por Aurélia Camargo. A celebração é modesta com poucos convidados e os noivos se sentem felizes.
Quando ficam a sós, ele declara todo seu amor por ela, a moça, porém se revela de forma cruel, mostrando-lhe desprezo e mencionando o acordo de cem contos de réis. Quando expõe todo seu desgosto para com o comportamento anterior do rapaz. “Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é, eu, uma mulher traída; o senhor, um homem vendido.” Dá a ele os oitenta contos de réis restantes.
Diante da fúria da noiva, afirma não amá-la, só se interessando pelo dote e, portanto, está pronto para atender suas ordens. Aflita, angustiada e surpresa, ordena que ele se retire. Passam a viver sob a aparência de casal feliz, mas se martirizam com ironias e sarcasmos, levando vidas separadas quando estão longe do convívio social.
A mãe de Aurélia, Emília se casara com um médico pobre, Pedro Camargo, filho natural de rico fazendeiro, Lourenço de Sousa Camargo, que manda buscar o filho sem reconhecer a união. Este parte para a fazenda paterna, mas não tendo coragem para enfrentá-lo, envia cartas amorosas à esposa e dinheiro para seu sustento. Passam a viver algumas semanas juntos e outras separados, temendo que o velho descubra tudo e não mais os ajude. Tem dois filhos, Emílio e Aurélia.
Pedro sustenta a família e educa bem os filhos. Após doze anos de convivência com a esposa e 36 anos de idade, o pai lhe apresenta uma noiva de 15 anos, filha de rico fazendeiro. O moço se esconde em um rancho e aí morre de febre cerebral, deixando 3 contos de réis a um tropeiro para ser levado a Emília.
Aurélia, na infância, leva vida modesta em companhia da mãe e do irmão, criatura fraca que é sempre ajudada, em seu trabalho de caixeiro, pela moça, sobrecarregada de tarefas. Morto o irmão, a mãe começa a preocupar-se com o destino da filha, falando-lhe constantemente sobre a necessidade de se casar e de se colocar à janela, pois bonita como é, logo arranjaria pretendentes. Apesar de desgostosa, Aurélia atende aos apelos.
Fernando Seixas candidata-se, conquistando a atenção de Aurélia, passa a freqüentar-lhe a casa, sente-se constrangido em namorar moça tão pobre. Há, ainda, Eduardo Abreu, rapaz rico e de boa família que encantado com a beleza da menina, pede sua mão em casamento, ela recusa pois ama Seixas, que sabendo do interesse de Abreu, prefere perdê-la a fazê-la sofrer com sua pobreza, mas tendo ela recusado o pedido, volta e a pede em casamento.
O senhor Lemos resolve interferir fala ao pai de Adelaide Amaral sobre as vantagens do casamento da moça com Seixas. O pai não gosta do Dr. Torquato Ribeiro, porque é pobre. Se interessa por Seixas e o apresenta em casa. Quando o chefe da casa lhe oferece o dote de 30 contos de réis, ele aceita imediatamente. Aurélia recebe uma carta anônima dizendo que Fernando a trocou pelo dote de 30 contos de réis.
A moça fica infeliz, mas, por outro lado, reencontra o avô, que decidira reconhecer mãe e filha. Desafortunadamente, tanto a mãe quanto o avô logo falecem. O avô deixara um testamento nomeando-a herdeira universal dos seus bens. O tio Lemos, aparece munido de uma nomeação para ser seu tutor, mas Aurélia sabe muito bem conduzir os negócios graças ao aprendizado adquirido com o trabalho do irmão. Aurélia pensa em recusar a tutela, mas logo acha interessante ter um tutor que domina. Passa a morar com a parenta afastada, D.Firmina.
Passado alguns meses, depois do casamento Fernando fica sabendo que tem direito a 20 contos de réis, resultantes de um negócio feito quando solteiro. Pede um encontro reservado com a esposa e lhe restitui com juros os 100 contos de réis. Aurélia declara seu amor, diz que o perdoa, pede que ele a ame e como prova de que não o engana, mostra-lhe seu testamento, passando-lhe tudo o que tem. Por fim, se beijam e se dão por felizes.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Importância...

O que é importante afinal...?!
Seu sofrimento... Sua lágrima... Sua dor...
Meu lamento... Minha angustia... Meu amor...!
Seus sonhos... Seus desejos... Seu coração...
Meus objetivos... Meus anseios... Minha solidão...!
Cada qual pensando em si...
Sem si importar com o outro...
Sem olhar pra ninguém...!
Cada um julgando seu sofrimento pior...
Sempre olhando pra si só...
E o nós vai se perdendo...
Na infinidade das importâncias...
Onde o individual prevalece...
E todo o resto se esquece...!
Meus pensamentos... Meus sentimentos...
Minhas lágrimas... Minha dor...
Minhas decepções... Meus questionamentos...
Meu coração... Meu amor...!
Nunca teve importância...
Jamais teve valor...!
Hoje você chora... Você sofre...
Seu coração sangra... Pois não tem mais meu amor...
Mas isso também não é importante...
O importante é que o mundo dá voltas...
A fila anda... e o tempo tudo cura...
Se ontem sofri... Chorei... Desisti...
Amanhã será um novo dia...
E eu vou sorrir... Amar e desisti de desistir...
Porque isso sim é importante...!
AC Ribas – 08/02/2008 – 23:31h

CINCO MINUTOS

José de Alencar

Resumo da Obra

A obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, D..., relatando seu amor por uma jovem, Carlota, nome o qual só é revelado nos últimos capítulos do livro.
A história começa, no Rio de Janeiro, quando o narrador perde o ônibus, que partia para Andaraí, por um atraso de cinco minutos e é obrigado a pegar o próximo. Senta-se ao lado de uma mulher e começa a fantasiar sobre as caracteristicas físicas dela. Apaixona-se por ela, mas não vê seu rosto e teme que a mulher seja feia pois ela lhe permite beijar-lhe a mão mesmo sendo ele um estranho; ela parte pedindo que não a esqueça, mas ele a perde de vista. Depois de um mês tentando descobrir quem é a amada, e sem saber seu nome nem sequer conhecer-lhe o rosto, tendo apenas na lembrança seu perfume de sândalo, a encontra numa ópera (La Traviata, de Giuseppe Verdi), declara-se mas diante de seu silêncio acredita que ela apenas deseja iludi-lo “tudo isto não passa de uma zombaria cruel, de uma comédia, em que eu faço o papel de amante ridículo.” ao dizer isso ela foge deixando um lenço cheio de lágrimas.
No dia seguinte na tentativa de mudar a opinião dele sobre ela, lhe escreve uma carta confessando seu amor por ele e aconselhando-o a esquece-la. Inicialmente ele decide seguir seu conselho, mas não consegue.
Depois de outros desencontros, finalmente o narrador conhece a mulher e a descreve assim: “Eu sabia que era bela; mas a minha imaginação apenas tinha esboçado o que Deus criara. Seus grandes olhos negros fitavam em mim um desses olhares lânguidos e aveludados que afagam os seios d'alma. Um anel de cabelos negros brincava-lhe sobre o ombro, fazendo sobressair à alvura diáfana de seu colo gracioso. Tudo quanto a arte tem sonhado de belo e de voluptuoso desenhava-se naquelas formas soberbas, naqueles contornos harmoniosos que se destacavam entre as ondas de cambraia de seu roupão branco.” E então se declara.
No dia seguinte por carta, ela revela que já o observava nos bailes, amava-o há tempos mas não podiam ficar juntos porque ela tinha uma doença incurável. Nesta mesma carta diz ter partido naquele mesmo dia para Petrópolis e que no dia seguinte partiria para a Europa, pede que ele pense com tranquilidade por vinte e quatro horas se deseja viver aquele amor mesmo com ela doente.
A barca partia ao meio dia e era naquele momento onze horas. O narrador faz de tudo para ir atrás da sua amada, naquele mesmo instante passava um rapaz a cavalo o qual ele comprou sem questionar o preço, obrigou o cavalo a cavalgar tão rápido que este morreu ao chegar à praia, mas a barca ja havia saído, contratou um pescador para leva-lo de barco até o Rio de Janeiro afim de alcançar sua amada Carlota, enfrenta diversos contratempos, adormecem, perdem o remo e o pescador a nado buscam ajuda para conseguirem chegar ao destino. Durante essa travessia, cita seu arrependimento por não ter tido a calma que Carlota recomendara, pois se tivesse tido não teria enfrentado tantos problemas e teria chegado mais rápido.
Apesar dos esforços ele não consegue chegar em tempo e perde o paquete inglês para a Europa. O narrador partiria no próximo paquete. Em todos os portos e lugares por onde o narrador passava haveria um bilhete de Carlota, dizendo que o esperava.
Se encontram enfim. Passam dez dias na Europa; à beira da morte, Carlota pede um beijo e no exato instante em que se beijam, por milagre, a moça se reanima e sente um desejo imenso de viver. Desde esse dia pouco a pouco foi se restabelecendo e recuperando a saúde. Ao consultarem um médico alemão sobre aquele milagre que eles atribuiam ao amor, foi-lhe explicado que a melhora devia-se à viagem.
Passam um ano na Europa, onde casam-se em Florença e ao regressar montam casa num lugar retirado de Minas “Achamos na quebrada de uma montanha um lindo retiro, um verdadeiro berço de relva suspenso entre o céu e a terra por uma ponta de rochedo.” “Uma linda casa, toda alva e louçã, um pequeno rio saltitando entre as pedras, algumas braças de terra, sol, ar puro, árvores, sombras”.