segunda-feira, 24 de março de 2008

Comparação...

Recados Para Orkut



Amar você é algo que não consigo explicar...
É como admirar a imponente montanha...
Contemplar ao longe a relva verde...
Ou apreciar o por do sol à beira mar...!
Amar você é impossível definir...
Como a linha do horizonte...
O tamanho do universo...
Ou a chance de outros seres existir...!
Desejar você é difícil justificar...
Como a esperança que nunca morre...
O ser humano que não desiste...
Ou o filho que um dia volta ao lar...!
Desejar você é complicado definir...
Como os direitos de cada um...
O prazer contido no fruto proibido...
Ou a linha que separa o aqui e o ali...!
Estar com você é improvável ilustrar...
Como o som da gota d’água...
O cheiro das rosas de um jardim...
Ou a necessidade que se tem de amar...!
Estar com você é incerto explicar...
Como o futuro da humanidade...
A existência de outros mundos...
Ou a certeza de que um dia tudo vai melhorar...!
Amar você é assim...
Uma incógnita...
Sem motivo... sem razão...
Simplesmente um amor sem fim...!
AC Ribas – 02/02/2008 – 01:57h

A Viuvinha

José de Alencar

Resumo da Obra

A narrativa feita através de carta à sua prima D. relata a história de Jorge e Carolina. Ele, herdeiro de uma grande fortuna deixada pelo pai, alto comerciante, passa a gastá-la sem nenhuma preocupação. Neste meio tempo, conhece Carolina “uma menina de quinze anos, quando muito: o perfil suave e delicado, os longos cílios que vendavam seus olhos negros e brilhantes, as tranças que realçavam a sua fronte pura, o impressionaram”. “Longos cabelos castanhos de reflexos dourados”. Então abandona a vida boêmia. Tem um namoro respeitoso, vigiado pela mãe, D. Maria como ditava a sociedade da época.
O casamento foi marcado, como mandam os bons costumes. Mas, às vésperas, Jorge recebe a visita do Sr. Almeida, amigo de seu pai, e seu antigo tutor que o informa que sua real situação financeira é a de mais extrema pobreza. Desta forma não poderia dar uma vida confortável à Carolina e o casal não seria bem aceito socialmente. Mas o cancelamento do casamento poderia macular a honra de Carolina e a sua própria honra. Além de ser Carolina o amor da vida de Jorge. Jorge encontra uma suposta solução para o problema, que inicialmente não é revelado ao leitor. Ele deixa com que os procedimentos do casamento continuem. Casa-se e na noite de núpcias, após adormecer a esposa com ópio, foge pela janela para suicidar-se nas obras da Santa casa, local onde muitos desesperados tiravam a própria vida. “O moço afastou-se da praia e desapareceu, por detrás de alguns montes de areia que se elevavam aqui e ali pelo campo.”
“Meia hora depois ouviram-se dois tiros de pistola; os trabalhadores que vinham chegando para o serviço, correram ao lugar donde partira o estrondo e viram sobre a areia o corpo de um homem, cujo rosto tinha sido completamente desfigurado pela explosão da arma de fogo”.
Um dos guardas acha uma carteira no bolso da sobrecasaca contendo algumas notas pequenas, e uma carta. "Peço a quem achar o meu corpo o faça enterrar imediatamente, a fim de poupar à minha mulher e aos meus amigos esse horrível espetáculo. Para isso achará na minha carteira o dinheiro que possuo.” Jorge da Silva.
Assim, Carolina sepulta seu amado. Ela se encerra em vestes negras em luto. Nunca mais se casaria.
Passados cinco anos, Carolina permanece vestida de negro e se tornaria uma coquete. Ouviria galanteios de outros homens, mas se mantinha fiel a seu amado. Ficaria conhecida como a viuvinha.
Após os cinco anos, chega ao Rio de Janeiro Carlos Freeland. “Era um moço que teria quando muito trinta anos, de alta estatura e de um porte elegante, à primeira vista parecia estrangeiro. Tinha uma dessas feições graves e severas que impõem respeito e inspiram ao mesmo tempo a afeição e a simpatia. Sua barba, de um louro cinzento, cobria-lhe todo o rosto e disfarçava os seus traços distintos”.
Um homem misterioso que paga determinadas dívidas de honra.
A verdadeira identidade deste homem é revelada quanto este recebe a visita do Sr. Almeida. Assim, nos é revelado que Carlos é, na verdade, Jorge.
“A verdade é que no dia em que foi matar-se Jorge foi surpreendido por um espetáculo ainda mais horrível do que o seu pensamento. Um infeliz, levado pela mesma vertigem, o tinha precedido; seu corpo jazia sobre a areia. A cabeça era uma coisa informe; o tiro fora carregado com água para tornar a explosão surda e mais violenta; as feições haviam desaparecido e não deixavam reconhecer o desgraçado”. Hesitou um pouco mas decidiu suicidar-se, sendo impedido pelo senhor Almeida. Aconselhado, coloca sua carta no bolso do cadáver e parte para os Estados Unidos.
Paralelamente a sua chegada, inicia um flerte com Carolina, sem que ela o reconheça. Um conflito se inicia no coração de Carolina, pois ela deve fidelidade a seu marido morto. Porém todas as manhãs ela recebe uma carta contendo apenas uma flor dentro. Depois de algum tempo deixou de abrir as cartas. E com a saudade do amado começou a achar que era uma flor enviada de além-túmulo.
Uma noite resolveu conhecer quem era o seu desconhecido. Ficou acordada escondida na escuridão do quarto esperando para ver quem deixava as cartas, mas tudo que viu foi um vulto. Passou-se mais de um ano até que a carta envolta numa flor dizia: "Amanhã à meia-noite no jardim. É a primeira ou a última prece de um imenso amor." Ela está decidida a encontrá-lo, mas para romper com aquela situação. Ao perceber que aquele homem era Jorge, entrega-se a seu amor. Revela-se, então, para a sociedade que Jorge está vivo. Para evitar a curiosidade das pessoas, o casal vai morar em uma fazenda. Revela-se, então, que o narrador era seu vizinho.
O senhor Almeida partiu para a Europa, tendo feito o seu testamento, em que instituiu herdeiros os filhos de Jorge.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A Pata da Gazela

José de Alencar
Resumo da Obra

Conta sobre Horácio, Leopoldo, Laura e Amélia. Amélia, uma mulher bela e rica, vai ser disputada por Horácio e Leopoldo.
Horácio, homem elegante não só no traje como no trato pessoal, poderia ser considerado um dos príncipes da moda, um dos leões da Rua do Ouvidor. Ao dobrar a Rua da Assembléia, viu quando um lacaio deixou cair um objeto e ao perceber que pertencia a uma senhora da sociedade recolhe-o. Apaixona-se e sai à procura de uma misteriosa mulher portadora de um minúsculo pezinho e dona da delicada botina que encontrou na rua.
Correu todas as lojas de calçados à procura de informações. Passou vários dias mas nada conseguiu. Foi no teatro que ele ao vislumbrar Laura, acreditou ter enfim encontrado a dona da botina perdida.
Leopoldo, “Simples no traje, e pouco favorecido a respeito de beleza; uma vasta fronte meditativa e grandes olhos pardos, cheios do brilho profundo e fosforescente”. “Trajava luto pesado não só nas roupas negras como na cor das faces e na mágoa que lhe escurecia a fonte, pela perda da irmã”.
Apaixona-se pela dona do sorriso que viu em uma carruagem. Assim corria espetáculos e bailes, tentando descobrir quem era ela.
Num teatro encontra-se Amélia com sua prima Laura. Leopoldo pede informações sobre as moças a Horácio. Leopoldo encontra as moças subindo na carruagem e apressa o passo. Fica imóvel “O pé que seus olhos descobriram, era uma enormidade, um monstro, um aleijão. Pesado, chato, sem arqueação e perfil, parecia mais uma base, uma prancha, um tronco, do que um pé humano e sobretudo o pé de uma moça.”
Angustiado pela descoberta passa vários dias triste e decide deixar de amá-la.
Horacio, acreditando ser Laura a dona da botina, fica a sua espera em frente a uma loja, mas ao ver novamente Amélia, imagina que a dona da botina era ela. No dia seguinte apresenta-se ao Sr. Pereira Sales pai de Amélia. Começa então a freqüentar a casa dela, inicialmente ela acredita que ele está lá atraído por ela, mais tarde, lembrando-se do teatro, suspeitou que fosse um meio de aproximar-se de Laura; por fim achou que era apenas um encontro casual do seu pai. Horácio então confessa seu amor por Amélia.
D. Clementina, uma senhora já no declínio da idade e da formosura; gostava muito de dançar, e reunia constantemente em sua sala as moças de sua amizade. Leopoldo encontra Amélia em uma dessas reuniões, ao vê-la fica fascinado pela sua beleza, mas ao lembra-se do pé monstruoso esquece de toda a sua beleza. D. Clementina percebe o olhar do moço e sugere apresentar-lhe a moça. Ele recusa e vai embora. Torna a encontrá-la algumas vezes, ate que por fim declara seu amor por ela, mesmo tendo um aleijão no pé. Confusa Amélia acredita que ele a acha feia.
A partir daí fica confusa em relação aos seus sentimentos. Ora pensando em Leopoldo e sua declaração apaixonada. Ora pensando em Horácio e suas cortesias sedutoras.
Amélia após vários encontros com Horácio, é pedida em casamento ela pede um prazo de 15 dias antes de dar a resposta.
Leopoldo soube da notícia com mágoa mas sem se perturbar, “amaria unicamente sua alma, essa ninguém poderia roubar, porque Deus a teria feito para ele”, e diz isso a ela que fica encantada.
Num baile na casa de Azevedo, escuta Horácio falando a Leopoldo que não sentira antes a menor comoção ao ver Amélia. Mas quando soube que a ela pertencia a botina que havia encontrado, adorou-a. “Para ver o pezinho que sonhei, estou disposto a fazer a maior das loucuras, casar-me!...” Leopoldo diz que Horácio não a ama “Não passa de um capricho. Essa moça é para ti um pé e nada mais.”
E então conta seu amor por uma moça de pé monstruoso. Horácio ri.
Leopoldo descobre que é com Horácio que Amélia vai casar.
Amélia sai do baile e convida Horácio para ir a sua casa. “Foi quando decidiu manter Horácio à prova, colocando a botina monstruosa de sua prima.” Disfarçadamente ela permite que Horácio veja seu pé o moço estremeceu: era o aleijão. Ao perceber o olhar a moça foge da sala.
A partir daí ele procura motivos para romper o noivado, inventando ciúmes de Leopoldo e das idas dela à casa de D. Clementina. Acaba o noivado.
Horácio aproxima-se de Laura achando que o misterioso pezinho lhe pertencia. Lhe faz crer que se aproximou de Amélia para vê-la. E ao tentar beijar-lhe os pés, ela grita e ele vê o aleijão “dois pés ingleses de sofrível tamanho, que lhe pareciam descansar sobre uma almofada preta.” Passa a acreditar que talvez Amélia tenha apenas um dos pés aleijado.
Amélia vai às compras com sua mãe e encontra Horácio, disfarçadamente deixa que ele veja seus pezinhos mimosos. Horácio fica pasmo.
Amélia e Laura eram primas e amigas. Laura usava sempre roupas compridas, disfarçando os pés disformes. Amélia tinha dois pezinhos de fada.
Amélia aproxima-se de Leopoldo, convidando-o a freqüentar a sua casa, e conta-lhe que escutou a sua conversa naquela noite do baile.
Horácio descobre seu engano e resolve reconquistar Amélia. Não desiste, e indo a sua casa presencia o enlace de Amélia e Leopoldo, que o fazem sem prévia antecipação.
Leopoldo casa-se sem saber que a noiva não era um aleijão e esta lhe prepara uma surpresa, exibindo seus dois pezinhos divinos, de onde apareciam as unhas rosadas.
Horácio vai pra casa e murmura pra si: O leão deixou que lhe cerceassem as garras; foi esmagado pela pata da gazela.

terça-feira, 4 de março de 2008

Escolhas...

A vida é marcada por muitas escolhas...
Pois Deus nos deu o livre arbítrio...
E cada caminho que seguimos...
Cada passo que damos...
Cada atitude que tomamos...
Depende de escolhas...
Certas ou erradas...
Rápidas ou demoradas...
Boas ou ruins...
Sempre teremos o poder...
O direito...
O dever... De escolher...!
E por mais sem saída...
Sem opção... Ou sem solução...
Que a situação pareça...
Você sempre vai poder decidir...
Que caminho seguir...
Qual passo dar...
Que atitude tomar...
E vai ter sempre nas mãos...
O direito de ser feliz ou não...
Pois cabe a você escolher...
Que caminho seguir...!
E mesmo quando decide nada fazer...
Uma escolha foi feita...!
AC Ribas 08/11/2006 – 08:19